Servidores em indicativo de greve fecham portões da UFT na Capital e no interior

O presidente do Sintad disse que foi um fechamento simbólico de 1h e que às 8h40 os portões foram abertos. A categoria está em indicativo de greve nacional e reinvindica melhores salários...

Portões ficaram fechados por uma hora
Descrição: Portões ficaram fechados por uma hora Crédito: Sintad

Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Tocantins (UFT) estão em indicativo de greve e fizeram uma mobilização no início da manhã desta segunda-feira, 17. Os portões da instituição foram fechados por uma hora, impedindo alunos, professores e outros colaboradores de entrarem na universidade.

“Nós fizemos um fechamento simbólico aqui e em todos os campi do interior também. Durou uma hora e às 8h40 nós liberamos o pessoal para entrar”, disse Edi César Passos, presidente do Sindicato dos Técnico- Administrativos das Instituições Federais de Ensino Superior do Estado do Tocantins (Sintad).

Conforme explicou o presidente do Sintad, a categoria segue o indicativo de greve nacional, mas tem pauta própria de reinvindicações. “Estamos lutando pela data-base, redução da jornada de trabalho, melhores condições de trabalho, melhores estruturas e o plano de carreira nacional”, exemplificou Edi Passos.

O presidente afirmou ainda que não há decisão quanto ao início da greve, mas que na próxima semana haverá uma assembleia geral para avaliar a movimentação nacional, de outras universidades e decidir se iniciam efetivamente a paralisação.  

“Se decidirmos entrar em greve mesmo, ela não deve durar menos de um mês. Pode ir de 30 a 60 dias mais ou menos”, relatou Edi ao Portal sobre o tempo de paralização. Hoje a UFT tem aproximadamente 800 servidores técnico-administrativos concursados, segundo o presidente do Sintad. Os contratados não devem aderir à paralização e os serviços essenciais serão mantidos no caso da greve.

Edi Passos explicou que “deve dar tempo de terminar o semestre”, visto que o semestre letivo na UFT está atrasado devido à greve dos professores em 2012. O professor Bruno Carrilho de Castro, do curso de Engenharia Civil da UFT, explicou que “no dia 4 de abril está programada a entrega das notas, em termos de nota o semestre termina aí, mas ainda tem um tempo administrativo e o semestre deve acabar mesmo em meados de abril”. Sobre o início do próximo semestre, o 2014/1, Bruno Carrilho disse que o cronograma é de um recesso de 15 dias e o início do novo semestre deve acontecer em maio.

 

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