Fundação Aroeira reafirma competência para realizar concurso da Polícia Civil

O advogado da empresa disse que está encaminhando ao MPE a documentação que comprova a experiência em realização de concursos e garantiu que o cronograma do concurso da Polícia Civil segue normalmente

Cronograma segue normalmente, garante advogado
Descrição: Cronograma segue normalmente, garante advogado Crédito: ATN

Após a recomendação do Ministério Público Estadual (MPE) ao governo pela anulação do contrato com a Fundação Aroeira e também anulação dos editais do concurso da Polícia Civil, sob alegação de que a contratada não tinha competência técnica nem operacional para realizar o certame, o departamento jurídico da empresa contratada disse em entrevista ao T1 Notícias nesta terça-feira, 25, que já está tomando as devidas providências para comprovar que a empresa está apta a realizar o concurso.

O advogado Bruno de Toledo, que representa a Fundação Aroeira, afirmou que a empresa não foi notificada da recomendação do promotor Edson Azambuja, emitida na última sexta-feira, 21, mas que recebeu um outro ofício no dia 18 solicitando informações que comprovassem a experiência da Fundação Aroeira na área de concurso público.

De acordo com o advogado eles tem um prazo de dez dias para responder ao ofício do promotor Miguel Batista Siqueira Filho, da 22º Promotoria de Justiça de Palmas, mas que esse trabalho já está concluído e a resposta está sendo encaminhada ao MPE.

“Nesse documento está comprovado que a Fundação está apta para fazer o concurso”, garantiu o advogado. Bruno de Toledo ressaltou que a Fundação Aroeira pertence a Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), que tem “mestres e doutores no corpo docente e temos inclusive atestados de vários outros concursos que já realizamos”.

O representante jurídico da contratada disse que “para fazer o concurso de delegado é preciso que se faça um pela primeira vez, já fizemos vários outros concursos e quem faz concurso faz qualquer concurso”. Quanto ao argumento do MPE de que a Fundação não teria capacidade técnica o advogado disse que “não tem fundamento e esperamos que, após analisados, ele seja desconsiderado”, destacando que a Fundação Aroeira já realizou vários certames de diversas naturezas.

O advogado disse que a Procuradoria Geral do Estado já havia solicitado “toda a documentação necessária sobre a empresa, tanto é que a contratação foi autorizada”. O cronograma do certame segue normalmente, garantiu o advogado.

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