Cínthia Ribeiro defende que PTN cresceu sob sua direção e não pretende abrir mão

Cinthia disse ao T1 que o Partido teve um saldo positivo desde que entrou, mas irá se encontrar com a presidência nacional nesta quarta-feira, e terá um posicionamento definitivo.

Cinthia Ribeiro
Descrição: Cinthia Ribeiro Crédito: Bonifácio/T1Notícias

A presidente do PTN no Tocantins, Cinthia Ribeiro, falou ao T1 Notícias na manhã desta quarta-feira, 4, sobre a mudança de direção da executiva estadual, proposta pelo vereador José do Lago Folha Filho. O vereador disse ao T1 que iria se reunir com a presidência nacional da sigla nesta quarta-feira, onde seriam definidos os rumos da direção no Estado, reunião esta que foi confirma pela 1ª vice-presidente nacional, a deputada federal Renata Abreu.

 

Na semana passada o vereador Folha e o secretário Kairo Bernardo estiveram em Brasília reunidos com a Renata. Cinthia Ribeiro argumentou falta de diálogo do vereador junto à direção estadual. “Até onde ela [Renata] me informou, eles abordaram uns assuntos que não foram abordados comigo anteriormente, achei um tanto que estranha a atitude deles, porque quando você procura a nacional é quando você automaticamente não tem um diálogo com a sua comissão estadual”, disse ela.

 

A presidente estadual falou ainda sobre a atual situação do partido, que segundo Folha, caiu nos últimos anos: “eles colocaram uma situação para ela que realmente não existe e criaram um clima de animosidade”, e afirmou não ter nenhuma reunião marcada com Folha e Renata, mas irá se encontrar com a deputada à convite dela. Questionada, Cinthia disse que não tem pretensão de deixar a direção do PTN no Estado.

 

Cinthia disse que assumiu o partido em novembro de 2011, e segundo ela, “já em 2012 participamos ativamente da campanha, tantos nos demais municípios quanto em Palmas, onde houve uma coligação. Conseguimos eleger dois prefeitos e saímos com um quadro muito positivo, temos um saldo de aproximadamente 23 vereadores, então tivemos um saldo positivo”.

Questionando apoios de Folha

 

“Eu não tive outra opção e não poderia fazer diferente quanto ao João [Ribeiro], era meu marido e eu o acompanhei. Em 2014 nós compusemos uma chapa majoritária pela primeira vez na história do PTN no Tocantins”, e quanto às eleições municipais, Cinthia foi taxativa ao falar que “o vereador Folha foi a única pessoa do partido que apoiou um candidato a Governo do Solidariedade, um candidato a deputado federal do PT, e um candidato a deputado estadual do PR, e ele tinha deputados do PTN, além da nossa chapa majoritária, e eu poderia ter lhe dado uma advertência. Agora o processo é inverso, porque ele vai ser candidato em 2016”.

 

De acordo com a presidente, ela foi procurada por Folha há dois meses, com o pedido de uma “carta em branco” por parte do vereador, assinada por ela e por Renata, “dando total autonomia para que ele fizesse a melhor composição possível na capital, e eu disse a ele que de minha parte isso não seria possível, porque governabilidade o prefeito Amastha tem e conta com o voto dele enquanto vereador para o que ele precisa”, afirmou.

 

 Ainda ao T1, Cinthia disse ser a favor da alternância de poder, mas que também é a favor do diálogo. Ela afirmou ter entrado em contato com a presidência do partido, que segundo ela afirmou que não haverá transferência do poder.

 

Sobre as discussões em grupos políticos no Whats App na semana passada, Cinthia afirmou: “me manifestei nos grupos, porque acredito de política partidária é algo muito sério, e as pessoas costumam brincar com isso. Houve um tempo em que o partido era considerado uma sigla de aluguel no Estado e é difícil a gente desmistificar isso devido ao comportamento que algumas pessoas que ainda estão no partido têm, de vulgarizar a política partidária”, concluiu.

 

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