Sinpol apresenta contraproposta e diz que fim da greve está nas mãos do governo

O presidente do Sinpol afirmou que a intenção do sindicato é acabar com a greve hoje, mas que isso depende da resposta do governo. Policiais pedem que a lei de 2014 seja mantida.

PC apresenta contraproposta ao Governo
Descrição: PC apresenta contraproposta ao Governo Crédito: Bonifácio/T1Notícias

O Sindicado dos Policiais Civis do Tocantins (Sinpol) apresentou no final da manhã desta sexta-feira, 20, uma contraproposta ao Governo do Estado após ser firmado um Protocolo de Intenções entre o comando de greve e representantes do Estado. Segundo o presidente do Sinpol, Moseimar Marinho, a principal reivindicação é que se mantenha a Lei 2.851/2014, que aprovou o alinhamento salarial da corporação.

 

O Sinpol estaria aguardando o retorno do governo sobre a contraproposta da categoria até o inicio da assembleia dos PC, que estava prevista para começar às 15h desta sexta-feira.

 

Sobre o envio do documento antes da apresentação do Protocolo de Intenções aos policiais em assembleia, Moseimar Marinho afirmou ao T1 Notícias que “a intenção do sindicato é acabar com o movimento grevista hoje, portanto nós acreditamos que aquela proposta que foi apresentada não vai contemplar [as reivindicações], porque nós já fizemos um contato com o pessoal que está no interior e o pessoal rechaçou. Nós construímos uma outra proposta muito perto dessa daí [do Protocolo de intenções]”.

 

“Queremos que se mantenha a Lei [do ano passado]. Nós não estamos querendo sair de uma lei que a gente sabe que é legal para postular nosso direito, através de uma lei que pode ser questionada posteriormente”, disse o presidente do Sinpol.

 

Outro ponto levantado na contraproposta do Sinpol é que o alinhamento seja pago nos próximo três anos e, que o governo do Estado incorpore o benefício de 2015 já no próximo ano. Os policiais querem que o governo emita títulos públicos para que sejam descontados em um banco conveniado com o Estado.

 

Segundo a contraproposta, “o policial que não quisesse pagar as taxas do banco para receber o alinhamento de 2015 de uma só vez neste ano, terá a opção de receber retroativamente o dinheiro do próprio governo, em 36 parcelas, com a primeira sendo paga em janeiro de 2016”.

 

“Se o governo não concordar com a nossa proposta é porque não quer acabar com a greve”, afirmou Moseimar Marinho ao Portal.

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