Na Câmara, Campelo critica reação de Amastha e diz que prefeito baixou o nível

O vereador disse estar estarrecido com o nível das palavras utilizadas por Amastha ao se referir a Raul Filho.

Vereador Lúcio Campelo
Descrição: Vereador Lúcio Campelo Crédito: Bonifácio/T1Notícias

O vereador Lúcio Campelo (PR), que está da base governista na Câmara, mais uma vez criticou o prefeito Carlos Amastha em discurso. Campelo criticou as declarações e mensagens que Amastha deu referentes ao ex-prefeito Raul Filho, por causa da denúncia do MPE relativa a um suposto esquema de alteração de uso do solo para enriquecimento ilícito.

 

Campelo disse estar estarrecido com as declarações. “Fiquei extremamente chateado com o palavreado usado. Uma pessoa colombiana instruída, utilizar de palavras de baixo calão se referindo ao Raul Filho”, declarou.

 

“Vejo o prefeito chamar o Raul e os demais citados de safados, disse que estava indignado. Ora, indignação não quer dizer que precisa baixar o nível”, disparou.

 

O vereador também reclamou da gestão do prefeito. “Temos que conviver com esse despreparo. Logo que o ex-prefeito deu uma reposta, o Amastha disse que ele era cara de pau. O nível dele na resposta já ficou uma situação pior ainda. Isso demonstra o nível do prefeito que administra essa cidade. Eu vi uma resposta do ex-prefeito tranquila e serena”, disse Campelo defendendo Raul Filho.

 

Lúcio Cameplo ainda ironizou, disse que “sabemos que o Amastha vem melhorando a nossa cidade, ele tem tanto amor à nossa cidade que comprou R$ 2 milhões em passagem em outra cidade no Maranhão. Criou o estacionamento rotativo para diminuir o movimento da JK e as pessoas irem para o shopping. Dois pesos e duas medidas, está investindo no Centro, mas na periferia o tratamento é desrespeitoso”.

 

Por fim, Campelo pediu que a Câmara exigisse do prefeito um comportamento respeitoso.

 

O presidente da Câmara, vereador Rogério Freitas (PMDB), defendeu Amastha das declarações de Campelo e disse que "ficou claro que o prefeito não se referiu a nenhum dos pares desta Casa. É prerrogativa exclusiva da Câmara fazer a mudança do uso do solo e quantas vezes forem necessárias, se for para o bem público, iremos fazer".

 

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