Profissionais de enfermagem deflagram greve no TO a partir de 2 de fevereiro

A assembleia da categoria foi realizada simultaneamente em Palmas, Araguaína e Gurupi. Em Palmas mais de 200 profissionais compareceram e decidiram por unanimidade pela deflagração do movimento

Assembleia geral dos servidores da enfermagem
Descrição: Assembleia geral dos servidores da enfermagem Crédito: Foto: Ascom Seet

O Sindicato dos Profissionais da Enfermagem no Estado do Tocantins decidiu, em assembleia geral realizada nesta quinta-feira, 28, deflagrar greve por tempo indeterminado a partir do dia 2 de fevereiro. A assembleia da categoria foi realizada simultaneamente em Palmas, Araguaína e Gurupi. Em Palmas mais de 200 profissionais compareceram e decidiram por unanimidade pela deflagração do movimento.

 

Ainda nesta sexta-feira, 29, a Diretoria do SEET estará notificando os órgãos competentes da decisão da categoria, as principais reivindicações dos profissionais da enfermagem são o pagamento dos retroativos do adicional noturno e insalubridade, em atraso, o cumprimento dos termos do acordo relacionado aos retroativos das progressões e passivo da data-base, pagamento dos plantões extras, gratificação de urgência e emergência e adicional noturno, além de melhores condições de trabalho e regulamentação e readequação do repouso da enfermagem.

 

Para o presidente do SEET, Claudean Pereira Lima, o posicionamento da categoria é reflexo da falta de diálogo da gestão, “estamos desde setembro do ano passado tentando renegociar o pagamento destes direitos para os profissionais, sem contar que este governo insiste em descumprir com os acordos feitos com os profissionais, não somos palhaços para que a gestão se reúna conosco apresente uma proposta para os colegas recuarem e no dia de cumprir com a sua parte ele solte uma nota afirmando que não existe “recurso” financeiro para pagar! A categoria não aguenta mais! E agora só recuaremos quando os nossos direitos forem pagos a cada pai de família que vem passando necessidades por causa desta falta de compromisso do atual governo”, afirmou.

 

Entenda

Em março os profissionais de enfermagem realizaram uma paralisação de 24 horas, que se estendeu por 36 horas para cobrar do governo o pagamento dos retroativos do adicional noturno, progressões e insalubridade, além de condições de trabalho e pagamento da data-base.

 

Com a greve, o governo do Estado apresentou uma proposta para a categoria destas demandas, que foi oficializada em julho de 2015, contudo o governo do Estado descumpriu com o acordo firmado com os profissionais e ainda deixou de pagar outros direitos da categoria.

 

Assim, no dia 04 de dezembro de 2015, foi realizada uma assembleia para deliberação sobre o descumprimento do acordo em que ficou decidido uma manifestação para o dia 15 de dezembro em que, na ocasião, a categoria participou de uma caminhada até a porta da SESAU. Como o governo em nenhum momento se mostrou interessado em negociar com a categoria o SEET, convocou os profissionais para uma nova assembleia, realizada nesta quinta-feira, 28, que deliberou pela greve.

 

(Com informações da Ascom/SEET - Atualizada às 11h40 de 28 de janeiro de 2016)

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