Greve dos enfermeiros é iniciada em Palmas e segue por tempo indeterminado

O protesto foi iniciado com faixas em frente ao Hospital Geral de Palmas e após as 9h horas os manifestantes seguiram para a Assembleia Legislativa, onde permanecem durante a manhã

Enfermeiros protestam em frente à AL
Descrição: Enfermeiros protestam em frente à AL Crédito: Foto: T1 Notícias

Começou nesta terça-feira, 2, e segue por tem indeterminado, a greve dos profissionais da enfermagem de Palmas. O protesto foi iniciado com faixas em frente ao Hospital Geral de Palmas e após as 9h horas os manifestantes seguiram para a Assembleia Legislativa, onde permaneceram durante toda a manhã.

 

Segundo informações do Sindicato dos Profissionais da Enfermagem no Estado do Tocantins (Seet), cerca de 2 mil enfermeiros de Palmas devem aderir à greve. A paralisação da categoria deve ocorrer somente na Capital esta semana, mas outras cidades devem aderir ao movimento nos próximos dias. A greve foi definida em assembleia geral realizada na última quinta-feira, 28.

 

As principais reivindicações dos profissionais da enfermagem são o pagamento dos retroativos do adicional noturno e insalubridade, em atraso, o cumprimento dos termos do acordo relacionado aos retroativos das progressões e passivo da data-base, pagamento dos plantões extras, gratificação de urgência e emergência e adicional noturno, além de melhores condições de trabalho e regulamentação e readequação do repouso da enfermagem.

 

Para o presidente do SEET, Claudean Pereira Lima, o posicionamento da categoria é reflexo da falta de diálogo da gestão, “estamos desde setembro do ano passado tentando renegociar o pagamento destes direitos para os profissionais, sem contar que este governo insiste em descumprir com os acordos feitos com os profissionais, não somos palhaços para que a gestão se reúna conosco apresente uma proposta para os colegas recuarem e no dia de cumprir com a sua parte ele solte uma nota afirmando que não existe recurso financeiro para pagar! A categoria não aguenta mais! E agora só recuaremos quando os nossos direitos forem pagos a cada pai de família que vem passando necessidades por causa desta falta de compromisso do atual governo”, afirmou.

 

Enfermagem cobra estrutura

Durante manifestação na AL, a enfermeira Wania Pereira explicou que a categoria está organizada para manifestar pelo pagamento dos direitos adquiridos e por melhores condições de trabalho. "O sindicato e o movimento grevista se reuniram para fazer uma escala de forma que os hospitais não fiquem desassistidos, assim a gente manifesta por nossos direitos, mas não prejudica nossos pacientes”.

 

Já a enfermeira Leoneide Coelho disse que as condições de trabalho, a falta de banheiros adequados e a qualidade da comida servida nos hospitais são motivos de constantes reivindicações da categoria e dos pacientes. "Queremos saber se os deputados, nossos governantes, gostariam de comer uma alimentação daquelas que estão nos servindo nos hospitais?", disse a enfermeira Leoneide Coelho.

 

(Atualizada às 12h45)

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