Uma reunião no gabinete da deputada Luana Ribeiro (PR) acontece na tarde desta quarta-feira, 3, com representantes de Sindicatos dos Médicos, da Enfermagem e demais servidores da Saúde do Tocantins, com convite estendido também para o novo secretário da Saúde do Estado, Marcos Ernes Musafir, para que sejam discutidos temas sobre a atual situação dos hospitais, como medicamentos, alimentação e estrutura, e ainda, os cumprimentos de acordo com as categorias.
A reunião foi anunciada por Luana Ribeiro após uma audiência pública que estava prevista para acontecer na tarde desta quarta ter sido suspensa por prazo indeterminado, por não ter tido requerimento aprovado em plenário. A maioria dos parlamentares declarou apoio à audiência, mas pediram maior prazo para sua realização. No requerimento apresentado pela deputada é ressaltada a necessidade de debater a atual situação da saúde pública no Tocantins e apontar medidas para sanar os problemas enfrentados nos hospitais e pelos servidores da saúde.
A deputada Luana Ribeiro já havia convidado Marcos Musafir, representantes dos Sindicatos e os Ministérios Públicos Estadual e Federal para a audiência, mesmo antes da aprovação do requerimento, pois segundo ela “devido a urgência em que a atual crise da saúde demanda e a necessidade de apontar medidas para melhorar a situação dos hospitais”.
Aprovada no plenário pelos deputados, ainda na terça-feira, 2, em regime de urgência, a audiência pública passa para a Comissão de Saúde da Casa, que definirá a data de realização. “Precisamos analisar uma melhor data, porque temos que levar em consideração que o novo secretário tem apenas 48 horas que assumiu a pasta e precisamos discutir de forma efetiva, para não ficar apenas nos debates”, explicou Valderez Castelo Branco, presidente da Comissão de Saúde da AL, que esclareceu que "vamos marcar uma data posteriormente, após o secretário tomar conhecimento das reais situações da pasta".
A deputada Luana Ribeiro chamou o adiamento da audiência por prazo indeterminado de "boicote". "O requerimento foi aprovado sim, só que a presidente da comissão, que é líder do governo, não quis autorizar para hoje e como presidente da comissão, ela tem autonomia para decidir a data. Isso eu chamo de boicote e falta de diálogo", ressaltou Luana Ribeiro.
(Atualizada às 13h07, de 03/02)
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