Preso durante a operação Ápia, empreiteiro é liberado e deixa a CPP de Palmas

Humberto Siqueira Nogueira deixou a Casa de Prisão Provisória de Palmas após seu advogado apresentar pedido de habeas corpus, que foi atendido pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região

Justiça Federal no Tocantins
Descrição: Justiça Federal no Tocantins Crédito: Foto: Divulgação

O proprietário da CSN Engenharia, Humberto Siqueira Nogueira, preso desde o último dia 17 após se entregar à Polícia Federal, durante a Operação Ápia, foi libertado na noite desta quinta-feira, 20, e deixou a Casa de Prisão Provisória de Palmas. Humberto foi liberado após seu advogado apresentar pedido de habeas corpus, que foi atendido pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília. Ainda nesta quinta, a Justiça Federal prorrogou, por mais cinco dias, as prisões temporárias do empreiteiro Marcos Vinícius Lima Ribeiro e do ex-servidor da Agetrans, Bruno Marques Rocha.

 

No último dia 17 a Justiça Federal prorrogou as prisões temporárias do ex-governador Sandoval Cardoso, do ex-presidente da Agetrans, Kaká Nogueira, dos proprietários de construtoras Wilmar Oliveira de Bastos e Francisco Antelius Servulo Vaz, e de ex-servidores, todos presos durante a operação Ápia. Conforme informações da Justiça Federal ao T1 Notícias, neste sábado, 22, vence o prazo das prisões e os presos podem ser soltos ou a justiça pode decretar a prisão preventiva dos envolvidos.

 

Suspensão de pagamentos a empresas

A Justiça Federal também determinou, no início deste mês, que o governo do Estado e o Banco do Brasil suspendessem os pagamentos de obras às empresas investigadas pela operação Ápia. As construtoras firmaram contratos com o Estado em 2014 para obras de pavimentação e terraplanagem em rodovias no Tocantins.

 

A decisão da Justiça Federal se refere às empresas EHL, CRT Construtora, MVL Construções, CSN, CCM, Construtora Barra Grande e JM Terraplanagem, várias delas tendo sócios e proprietários presos pela PF.

 

Operação Ápia

Realizada pela PF no último dia 13, a operação desarticulou organização que atuou no Estado supostamente fraudando licitações públicas e execução de contratos administrativos celebrados para a terraplanagem e pavimentação asfáltica em 29 rodovias estaduais. A PF apurou que a organização funcionava em três núcleos compostos por políticos, servidores públicos e proprietários de empreiteiras. A suspeita é de que o grupo tenha desviado R$ 200 milhões. Na ocasião, o ex-governador José Wilson Siqueira Campos foi conduzido coercitivamente à sede da PF, onde prestou depoimento. 

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