Os presos na segunda fase da Operação Ápia na manhã desta sexta-feira, 28, estão sendo ouvidos neste momento na sede da Polícia Federal em Palmas, segundo informou a assessoria de comunicação da PF ao T1 Notícias. Foram cumpridos mais quatro mandados de prisão preventiva e quatro de busca e apreensão. As ordens judiciais foram cumpridas em Palmas e Araguaína. Os presos chegaram à sede da PF por volta das 13h.
As prisões foram decretadas pela 4ª Vara Federal de Palmas (TO) contra de quatro pessoas ligadas à Construtora Rio Tocantins (CRT). A decisão, que também determinou a busca e apreensão de documentos nas residências dos investigados. Trecho da decisão da 4ª Vara Federal de Palmas alega que os quatro presos têm poder decisivo nas atividades da empresa.
São eles: Janaína Aires Guimarães (filha do sócio majoritário Rossine Aires Guimarães que está em prisão domiciliar); Cid Hoffman (administrador da empresa), Jairo Arantes (sócio minoritário); e Luciene da Silva Oliveira (empregada da CRT).
A assessoria de comunicação da Justiça Federal informou que a primeira a ser ouvida foi Luciene e logo em seguida participou da audiência de custódia na Justiça Federal e foi encaminhada para o presídio feminino. Está previsto para acontecer ainda hoje as audiências de custódia dos demais presos. Os mesmos também serão encaminhados ao IML e presídios, masculino e feminino, correspondentes.
Dois já haviam passado por prisão temporária no início das investigações (Jairo e Luciene) e Janaína Aires e Cid Hoffman tiveram as prisões decretadas pela primeira vez na Operação Ápia. Conforme a PF, “por força das contradições encontradas nos primeiros depoimentos e de novos elementos probatórios, a Justiça decretou a preventiva dos já presos anteriormente, além de outros dois participantes da organização criminosa”, aponta a PF.
Ao todo 21 pessoas já foram presas na primeira fase desta operação, que desarticulou organização que atuou no Estado supostamente fraudando licitações públicas e execução de contratos administrativos celebrados para a terraplanagem e pavimentação asfáltica em 29 rodovias estaduais, A PF apurou que a organização funcionava em três núcleos compostos por políticos, servidores públicos e proprietários de empreiteiras. A suspeita é de que o grupo tenha desviado R$ 200 milhões. O ex-governador Sandoval Cardoso, um dos envolvidos, permanece preso na Casa de Prisão Provisória de Palmas.
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