Ações contínuas mantém indíce satisfatório contra a infestação do Aedes Aegypti

Ações contínuas da Prefeitura de Palmas, contribuem para índice satisfatório de infestação do Aedes aegypti. O município promove ações diárias no combate ao mosquito, vistoriando lotes baldios

Com um trabalho permanente de combate e prevenção ao Aedes aegypti, a  Prefeitura de Palmas tem mantido o índice satisfatório de infestação do mosquito transmissor da febre chikungunya, dengue e zika. Os dados, divulgados pelo Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), nos meses de novembro e dezembro passados,  refletem as ações contínuas e diárias realizadas pela administração municipal.

 

Além da mobilização nacional do Ministério da Saúde, que promove ações pontuais como campanhas e mutirões em períodos de maior circulação do mosquito, Palmas se destaca por desenvolver ações permanentes durante todo ano. Os agentes comunitários de saúde e agentes de combate a endemias, por exemplo, atuam de forma integrada no combate ao Aedes aegypti, vistoriando residências, lotes baldios, prédios comerciais e públicos, com insumos estratégicos, como larvicidas, inseticidas.

 

As escolas públicas municipais também são locais estratégicos para conscientização sobre a prevenção do vetor. Educadores e alunos participam de palestras com especialistas e realizam caminhadas de conscientização nas regiões em que se localizam as unidades de ensino.  

 

Parceria

 

O Ministério da Saúde tem sido um dos principais parceiros nas ações de combate ao mosquito. No último mês de dezembro, entregou ao município um veículo utilitário para ajudar na logística de combate ao mosquito. A ação contou com a presença do ministro do Planejamento, Dyogo Henrique de Oliveira, e o secretário executivo de Saúde de Palmas, Whisllay Maciel.

 

Cuidados

Apesar da situação “satisfatória” apontada pelo LIRAa, em que Palmas tem 0.3% de infestação predial, a superintendente de Atenção Primaria e Vigilância em Saúde/SUPAVS, Nígima Cristina de Oliveira Bezerra, alerta  a comunidade para o período chuvoso. “Apesar de este índice ser baixo, a comunidade tem que ficar em alerta, pois estamos no momento chuvoso, o que propicia a formação de novos criadouros”, relatou.

 

A gerente de Ações Territoriais de Vigilância em Saúde/SEMUS, Silvana Teixeira, acredita que os dados positivos são frutos do trabalho integrado entre  várias secretarias do município, que contou com a participação dos centros  de saúde da comunidade.  “A participação das escolas municipais foi fundamental, onde foram realizadas palestras educativas, por meio da “arte popular”, com temas lúdicos, voltados para o combate ao mosquito”, avaliou.

 

Dados

 

Segundo informações do Ministério da Saúde, 855 cidades brasileiras encontram-se em situação de alerta e risco de surto de dengue, chikungunya e zika. Isso representa 37,4% dos municípios pesquisados, enquanto que 62,8% dos municípios (1.429) estão em situação satisfatória. O LIRAa é realizado pelos técnicos do Centro de Controle de Zoonoses do município e traz informações como criadouros mais comuns e área com maior número de focos do mosquito Aedes aegypti.

 

Das 22 capitais que o Ministério da Saúde recebeu informações sobre o LIRAa, apenas Cuiabá (MT) está em situação de alto risco. São nove as capitais em alerta - Aracaju (SE), Salvador (BA), Rio Branco (AC), Belém (PA), Boa Vista (RR), Vitória (ES), Goiânia (GO), Recife (PE) e Manaus (AM); e 12 satisfatórias – São Luiz (MA), Palmas (TO), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Teresina (PI), Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Macapá (AP), Florianópolis (SC), Campo Grande (MS) e Brasília (DF). 

 

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