Amastha assina acordo com impactados do BRT e fala de ação na Justiça

Oito famílias impactadas pela construção do BRT assinaram acordo com a prefeitura de Palmas na manhã desta quarta-feira,22. Ao total 216 imóveis serão impactados

Famílias assinam acordo com prefeitura de Palmas
Descrição: Famílias assinam acordo com prefeitura de Palmas Crédito: T1 Notícias

Na manhã desta quarta-feira, 22, durante coletiva à imprensa, o prefeito de Palmas, Carlos Amastha assinou com oito proprietários a minuta de escritura de desapropriação e indenização que serão impactados com a construção do BRT. Ao total 216 imóveis serão impactados.

 

As famílias residem na quadra 125 no Jardim Aureny III. No total 14 famílias serão impactadas, mas somente estas oito aceitaram fazer a negociação com a prefeitura. Os acordos firmados somam mais de R$ 1,5 milhão aos cofres públicos.

 

“Estamos priorizando as negociações que são mais simples, deixando para o final, casos mais críticos como aqueles que terão que ser decididos na Justiça. Hoje aqui oito famílias já aceitaram. E as negociações continuam”, explicou Amastha.

 

Além do valor em dinheiro, também foi dado aos proprietários lotes para que as novas moradias sejam construídas. Amastha ainda apresentou e entregou aos desapropriados quatro projetos arquitetônicos de modelos de casas para construção. “Já é um pré-projeto aprovado pela prefeitura, todos preveem expansão e vamos dar todo apoio e realizar todo acompanhamento que precisarem”, afirmou.

 

Sobre a ação na Justiça sobre o bloqueio das verbas do Ministério das Cidades, para construção do BRT, proposto em Ação Civil Pública pela promotora de justiça Renata Ribeiro Baptista do Ministério Público Federal (MPF), Amastha afirmou que independente da decisão o BRT será construído.

 

“A ação não altera nada. Eu entendo mais de BRT do que a doutora Renata, o projeto foi feito pelos melhores profissionais. E vamos atrás de outros meios senão der certo a verba do Ministério”, ressaltou.

 

O acordo com a gestão municipal não agradou todos os impactados, como é o caso de José Ernesto, 62 anos. “Moro há 25 anos na mesma casa. O valor oferecido não é o que realmente vale. Aceitei a proposta porque ia demorar muito na justiça não tenho como pagar aluguel. Se eu sair de lá vou para onde?”, disse o morador.

 

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