Após ampliação, quinta célula do aterro sanitário de Palmas está em operação

A célula, que está operando desde novembro de 2016, faz parte da ampliação do aterro sanitário, sendo que as outras quatro células foram encerradas assim que a nova entrou em operação

Célula tem capacidade para 250 milhões de toneladas de resíduos sólidos
Descrição: Célula tem capacidade para 250 milhões de toneladas de resíduos sólidos Crédito: Foto: Secom Palmas

A quinta célula do aterro sanitário de Palmas tem capacidade para 250 milhões de toneladas de resíduos sólidos, comportando assim o lixo produzido na cidade pelos próximos quatro anos. A célula, que está operando desde novembro de 2016, faz parte da ampliação do aterro sanitário, sendo que as outras quatro células foram encerradas assim que a nova entrou em operação. A expansão da célula recebeu investimentos no valor de R$ 3,5 milhões.

 

O novo espaço é impermeabilizado com manta de geomembrana de Polietileno de Alta Densidade (PEAD) de dois milímetros na lateral e base para receber os resíduos de forma adequada e sem contaminar o solo e o lençol freático do local.  Em cada camada de lixo é colocado 30 centímetros de terra que é compactada para receber novamente outra camada de lixo que pode chegar a dois metros.

 

Também foram construídas as tubulações para liberação de gás e chorume, que o líquido, encontrado no lixo, resultante da decomposição da matéria orgânica. O chorume é  destinado um novo conjunto de lagoas anaeróbicas de tratamento, num total de cinco, que foram construídas para atender a nova célula.

 

As lagoas ficam em uma área de 26 mil m², onde o chorume passa por um tratamento natural feito pelas próprias bactérias e micro-organismos presentes no líquido. Na última lagoa de decantação a água já conta com mais de 80% de pureza.

 

De acordo com o assessor técnico do aterro sanitário, Adeluzio Azevedo, dentro do planejamento previsto, o conjunto de cinco lagoas terá capacidade para atender quatro células, sendo a quinta e mais três que serão construídas futuramente.

 

O aterro sanitário da Capital está em localizado em uma área de 92.14 hectares, sendo que 40% dessa área está sendo utilizada. O local recebe em média 250 toneladas de lixo por dia e atende a Lei 12.305/2010 que determina o fim dos lixões no País.

 

O aterro conta ainda com uma barreira natural em todo seu perímetro, com 4.500 mudas de eucaliptos, o que evita a geração de odor no espaço.

 

No local ainda há a sede administrativa, onde é possível conhecer o Museu do Lixo, criado em 2009, com objetos e peças curiosas retiradas do lixo, como máquina de escrever, celulares antigos, LP’s, além de imagens de santos, além de fotografias da fauna e flora encontradas na área do aterro. 

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