Após atuação nas eleições jornalistas investem nas áreas empresarial e sindical

Jornalistas Daniel e Cristiano Machado intensificarão atuação nas áreas empresarial e sindical. Recentemente, ambos finalizaram trabalho em campanhas políticas em 3 das principais cidades do Estado

Jornalistas Cristiano e Daniel Machado
Descrição: Jornalistas Cristiano e Daniel Machado Crédito: Foto: Divulgação

Com experiência em comunicação institucional e gerenciamento de crises, os jornalistas Daniel Machado e Cristiano Machado vão intensificar a atuação nas áreas empresarial e sindical. Recentemente, ambos finalizaram trabalho em campanhas políticas em três das principais cidades do Estado: Palmas, Araguaína e Colinas do Tocantins. Após a criação da “Machados Consultoria em Comunicação”, eles já desenvolvem trabalhos de assessoria de comunicação estratégica a sindicatos, empresas e também na área política. “Empresas e instituições do Tocantins estão abrindo os olhos para a comunicação estratégica. Além da atuação por meio das redes sociais, é necessário conteúdo, específico em alguns casos, e ter o domínio de informações imprescindíveis dependendo do segmento de atuação”, afirmou Cristiano Machado.

 

Já para Daniel Machado, o trabalho jornalístico de assessoria precisa ser feito com riqueza de dados e detalhes, valorizando a gestão de informação para o propósito do cliente. “Uma mesma publicação de um ato governamental ou processual no Diário Oficial pode ser uma notícia irrelevante sem qualquer apelo ou uma grande manchete que provoque dias de debate. Isso dependerá de como a informação será gerida, divulgada e propagada”, ressaltou.

                        

Assessoria política

Apesar da atuação mais consistente a empresas, sindicatos e outras instituições, a empresa dos jornalistas também seguirá com atuação na assessoria política. Para Daniel Machado, as eleições municipais deste ano provaram a importância do papel do jornalista neste campo de atuação. “A campanha mais curta, com blocos de propaganda eleitoral menores, a impossibilidade de contratar apresentadores consagrados, tornou o jornalismo mais importante. Tanto para a montagem de propostas concretas, quanto para contestar e até mesmo desqualificar e desmascarar os adversários”, disse Daniel. “As críticas, óbvio, precisavam ser feitas com base, sustentação e legítimas. Com isso, o municiamento negativo dos problemas dos adversários precisou ser com informações reais, comprovadas, nada de insinuações, especulações”, complementou Cristiano.

 

Um dos exemplos foi a campanha política do prefeito reeleito de Palmas, Carlos Amastha. O dia a dia da campanha mostrou um paradoxo. Se por um lado os programas eleitorais da TV e rádio de Amastha prezam pela plástica bem feita, propositivos, no chamado QG da campanha uma equipe atuava para municiar a imprensa com informações. Orientados pelo marqueteiro Marcelo Silva, homem de confiança de Amastha, os jornalistas eram os responsáveis por municiar a imprensa com noticiário mais quente.

 

Esse noticiário espalhado para a imprensa vai de notícias sobre imbróglios jurídicos, decisões da Justiça contrárias aos outros candidatos ou apoiadores a elaboração de notas, discursos e até mesmo repercussão mais inflamadas feitas por aliados do prefeito de Palmas.

 

Um exemplo disso foi o detalhamento distribuído para a imprensa da ação penal do caso Delta, que envolvia o principal adversário de Amastha na campanha eleitoral.

 

O trabalho de monitoramento de publicações oficiais implantado por ambos no governo estadual entre os anos de 2012 e 2014 foi utilizado também neste ano nas campanhas políticas do prefeito reeleito de Araguaína, Ronaldo Dimas (PR). “Dimas faz um confronto direto com os dois principais adversários, inclusive com a comparação de biografias e a divulgação de processos na Justiça na TV. Tudo isso baseado em um conteúdo real, legítimo e que não coube constatação por parte de adversários. É o trabalho do jornalista, com conteúdo específico e utilizado de forma estratégica”, finalizou Daniel Machado.

 

Com esse confronto direto, a campanha de Dimas fugiu do lugar comum de marqueteiros de “quem bate perde”. “Não existe isso que bater é sempre prejudicial. Há campanhas e campanhas. Contestar o passado dos oponentes pode ser mais do que necessário em uma disputa. O que precisa é que essa contestação seja franca, direta, sem subterfúgios e baseada em fatos verídicos”, ressaltou Cristiano Machado. Embora tenham o mesmo sobrenome, Daniel e Cristiano não são parentes.

 

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