A audiência de instrução e julgamento do assistente administrativo Alex Alonso Batista, que estava marcado para acontecer nesta segunda-feira, 19, foi adiado para o próximo dia 10 de outubro porque duas testemunhas de acusação não compareceram. Alex é acusado de agredir o agricultor Lucas Borgo, em julho de 2013, em frente a uma boate da Capital. O processo tramita na 2ª Vara Criminal de Palmas e está sendo conduzido pelo juiz Francisco de Assis.
Em entrevista ao Portal T1 Notícias, a mãe de Lucas, Sandra das Neves Borgo, considerou a audiência tranquila. “A audiência foi boa e o juiz marcou de imediato a última audiência de instrução e julgamento para o dia 10 de outubro”, informou.
Ainda de acordo com a mãe de Lucas, as duas testemunhas de defensa do réu que faltaram foram intimadas e só não foram conduzidas até o Fórum por causa da greve do judiciário, iniciada hoje. “Eles tinham que ser conduzidos até o Fórum, mas como os assistentes judiciais estão em greve não foram. A expectativa não muda, é de esperança, é de fé de saber que vai dar certo. E pode ter mais mil audiências eu venho a todas. A Justiça de Deus tem a sua hora e a dos homens também”, confia Sandra.
Conforme Sandra, o médico que cuidou de Lucas Borgo na UTI, Welinton Luiz, foi ouvido e relatou o estado em que o rapaz ficou após a agressão.
Sobre o caso
Lucas Borgo foi vítima de lesões corporais graves, ocorridas por volta das 5h do dia 27 de julho de 2013, em frente à Boate Prime, em Palmas. Na denúncia apresentada contra Alex Alonso, consta que ele desferiu um soco no rosto de Lucas, que caiu e bateu com a cabeça no chão, sofrendo traumatismo craniano.
O jovem chegou a ficar em coma induzido no hospital e passou por várias cirurgias. Somente dois anos após o crime Lucas conseguiu retomar sua vida ao lado da família e amigos, e atualmente vive com os pais na Bolívia, onde a família possui terras.
A defesa de Alex Alonso chegou a impetrar uma habeas corpus no TJTO, compedido de liminar, solicitando o sobrestamento da ação penal como forma de “garantir a plenitude da defesa” do acusado. A liminar foi negada pelo relator do processo, desembargador Eurípedes Lamounier.
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(Atualizada às 19h21)
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