Conferência Mundial da ONU sobre Povos Indígenas destaca JMI e Palmas

Palmas e os Jogos Mundiais Indígenas são destacados na Primeira Conferência Mundial sobre os Povos Indígenas da ONU

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, durante seu pronunciamento, na noite desta segunda-feira, 22, na Primeira Conferência Mundial sobre os Povos Indígenas, na sede das Nações Unidas, em Nova York (EUA), falou sobre Palmas e os Jogos Mundiais Indígenas que serão realizados na Capital em 2015.

 

Cardozo fez um balanço da questão indígena no Brasil, bem como mostrou a necessidade de assegurar que os mesmos tenham seus direitos, estabelecidos na Constituição Federal de 1988, respeitados. O ministro ressaltou o compromisso do Brasil para com estes povos e falou da importância dos Jogos Mundiais Indígenas que acontecerá em Palmas e reunirá mais de dois mil atletas de 22 etnias de 30 países; uma forma de fortalecer a identidade e cultura dos indígenas. “Temos avançado bastante na parte de formulação de políticas, na parte da saúde indígena, parte de educação, demonstrar que o Brasil cumpre o seu papel e tem buscado implementar políticas públicas que atendam as necessidades destes povos”, afirmou.

 

José Eduardo Cardozo ressaltou também a possibilidade de se construir uma agenda internacional de ações que visem o desenvolvimento de políticas públicas para esse público específico. “Um congresso desta natureza nos coloca com os matizes diferenciados uma realidade que existe em todo o globo terrestre em relação aos povos originais. Nós brasileiros queremos contribuir com nossas experiências e verificar de que maneira podemos contribuir com outros países para desenvolver políticas nesta área”, afirmou Cardozo.

 

O prefeito Carlos Amastha assistiu ao pronunciamento na sede das Nações Unidas e se emocionou com a fala do ministro. “Estamos trabalhando para que os Jogos Mundiais Indígenas cumpra seu papel de fortalecer ainda mais a identidade dos povos indígenas. Os olhos do mundo estarão voltados para Palmas e todos poderão conhecer não só nossa Capital, mas também toda a riqueza da cultura indígena, seus costumes e artesanato”, disse Amastha.

 

Comentários (0)