Contra greve na Educação, vereadores de Palmas engrossam críticas ao Sintet

Vereadores da Capital usaram a tribuna da Câmara para levantar críticas ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação e disseram que a greve tem fins políticos e eleitoreiros

Freitas diz que só vota orçamento com fim da greve
Descrição: Freitas diz que só vota orçamento com fim da greve Crédito: Ezequias Araújo

Vereadores de Palmas debateram na sessão desta terça-feira, 6, a questão da greve da educação da Capital. Para parlamentares, a greve tem fins políticos e eleitorais, com objetivo de prejudicar a administração de Carlos Amastha. O vereador Milton Néris disse que membros da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Tocantins (Sintet), estariam promovendo-se à custa da categoria.

 

Segundo Néris, não há motivos para a greve existir, pois os professores da Capital recebem um dos melhores salários do Brasil. “E a folha de pagamento está em dia num momento em que os municípios estão passando por dificuldades”, disse.

 

Néris criticou o posicionamento do Sintet de exigir que 30% dos recursos do Orçamento de 2016 sejam destinados à Educação uma vez que os vereadores da Capital, em reunião com lideranças do sindicato, já haviam firmado este compromisso. “O sindicato não tem como impor a votação”, enfatizou Milton Néris referindo-se à aprovação do Orçamento2016 pelo legislativo municipal.

 

Ao destacar a intenção política do movimento, o presidente da Câmara, Rogério Freitas (PMDB), deixou claro: “Eu, vereador Rogério Freitas, só voto o orçamento depois que a greve acabar”.

 

Outro vereador que falou sobre o assunto foi Hiram Gomes (PSDB). Ele destacou que são 37 mil crianças prejudicadas com a paralisação das aulas no final do ano letivo. “Estou ao lado dos professores, mas peço que ponderem a greve no último terço do período letivo”, comentou.

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