Exame é inconclusivo e não confirma se são restos humanos encontrados em jacaré

O jacaré foi levado para análise após familiares apontarem que os ossos encontrados no animal seriam os restos mortais de Rogério Marques de Oliveira, de 41 anos

Jacaré foi encontrado na região de Araguacema
Descrição: Jacaré foi encontrado na região de Araguacema Crédito: Divulgação

A Superintendência de Polícia Científica informou, na noite desta segunda-feira, 25, que o exame antropológico macroscópico realizado pelo Instituto Médico Legal (IML), no material colhido em estômago do jacaré-açu encontrado morto, na região de Araguacema, não permitiu identificar, com absoluta certeza, se são restos humanos.

 

O jacaré foi levado para análise após familiares apontarem que os ossos encontrados no animal seriam os restos mortais de Rogério Marques de Oliveira, de 41 anos, que ainda de acordo com a família, teria sido supostamente devorado pelo jacaré no último dia 17, quando o homem desapareceu enquanto acampava com a família, às margens do Rio Araguaia.

 

De acordo com o médico legista que realizou a análise, o avançado estado de decomposição, causado pela digestão do animal, dificultou maior precisão no resultado do exame. Dessa forma, amostras do material foram encaminhadas para exame anatomopatológico (microscópico) e, se positivo para espécie humana, serão realizados exames de DNA para comparação com amostras de parentes próximos da suposta vítima.

 

O exame antropológico macroscópico foi realizado na tarde desta segunda-feira, 25, nas dependências do IML de Palmas.

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