Julgamento de Alex acontece segunda-feira e família da vítima pede por justiça

Está marcado para a próxima segunda-feira, 19, a audiência de julgamento do assistente administrativo Alex Alonso Batista, acusado pela agressão ao agricultor Lucas Borgo, ocorrida em julho de 2013

Alex será julgado na segunda-feira
Descrição: Alex será julgado na segunda-feira Crédito: Divulgação

Acontece na próxima segunda-feira, 19, às 8h30, o julgamento do assistente administrativo Alex Alonso Batista, acusado pela agressão ao agricultor Lucas Borgo, ocorrida em julho de 2013, em frente a uma boate da Capital. O processo tramita na 2ª Vara Criminal de Palmas. Segundo a mãe de Lucas, Sandra das Neves Borgo, disse ao T1 Notícias que a família aguarda que a justiça seja feita.

 

“Esperamos que isso termine. Que tenha justiça de uma vez. Está demorando muito acabar este processo. O Lucas ainda está em tratamento e usando medicação controlada”, afirmou Sandra.

 

O julgamento será conduzido pelo juiz Francisco de Assis Gomes Coelho e acontece no Fórum da Capital na sala de audiências da 2ª Vara Criminal da Comarca de Palmas.  A família de Lucas mora em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia e chega em Palmas no domingo, 18, para acompanhar a audiência.

 

O processo é movido pelo Ministério Público e Alex foi denunciado por lesões corporais graves. Segundo informações repassadas pela mãe da vítima, as testemunhas de acusação já foram ouvidas, assim como o depoimento pessoal do denunciado e da vítima já foi colhido.

 

Em audiência realizada no dia 2 de junho a Justiça do Tocantins decidiu adiar o julgamento, uma vez que entendeu que não houve a intimação devida de testemunhas para o mês de setembro deste ano.

 

Sobre o caso

Lucas Borgo foi vítima de lesões corporais graves, ocorridas por volta das 5h do dia 27 de julho de 2013, em frente à Boate Prime, em Palmas. Na denúncia apresentada contra Alex Alonso, consta que ele desferiu um soco no rosto de Lucas, que caiu e bateu com a cabeça no chão, sofrendo traumatismo craniano.

 

O jovem chegou a ficar em coma induzido no hospital e passou por várias cirurgias. Somente dois anos após o crime Lucas conseguiu retomar sua vida ao lado da família e amigos, e atualmente vive com os pais na Bolívia, onde a família possui terras.

 

A defesa de Alex Alonso chegou a impetrar uma habeas corpus no TJTO, compedido de liminar, solicitando o sobrestamento da ação penal como forma de “garantir a plenitude da defesa” do acusado. A liminar foi negada pelo relator do processo, desembargador Eurípedes Lamounier.

 

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