Menores suspeitos por estupro coletivo são apreendidos em Formoso do Araguaia

Em operação realizada na manhã desta terça, os quatro menores suspeitos de participarem do estupro coletivo de duas crianças foram apreendidos em Formoso do Araguaia onde aguardam audiência com juiz.

Os quatro menores suspeitos de participar de um estupro coletivo de duas crianças em Formoso do Araguaia foram apreendidos, no assentamento Caracol, na zona rural de Formoso do Araguaia, na manhã desta terça-feira, 1º. A operação foi comandada pela delegada da Polícia Civil, Áurea Batista, que é a responsável pela investigação do caso. Os adolescentes aguardam, em Formoso, a audiência de apresentação com o juiz que vai determinar em qual unidade do sistema socioeducativo eles serão internados. Ainda conforme determinação judicial, os adolescentes podem ficar internados provisoriamente pelo período de 45 dias.

 

O cumprimento da medida socioeducativa deve acontecer o mais próximo possível da residência dos suspeitos e a unidade do sistema mais próximo a Formoso é a de Gurupi. Segundo a delegada, ainda não é possível confirmar qual unidade do Estado vai receber os adolescentes, pois é preciso verificar a existência de vagas.

 

A delegada pediu a representação dos adolescentes, o Ministério Público despachou e o Judiciário deferiu o pedido. O próximo passo é aguardar a audiência de apresentação com o juiz. Conforme a delegada, durante o processo investigativo foram ouvidas dezoito pessoas, dentre elas os suspeitos, familiares e professores. A investigação teve a duração de 13 dias úteis, a partir da denúncia.

 

Entenda

O caso de estupro foi cometido no final de junho, em um ônibus escolar, durante o trajeto entre um assentamento rural e a área urbana da cidade. As vítimas foram duas meninas, uma de sete anos e outra de cinco. Contra a primeira, foi efetuada a conjunção carnal, enquanto a segunda foi vítima de atos libidinosos.

 

O caso foi denunciado ao MPE em agosto por um familiar de uma das meninas. Em sequência, o Ministério Público requisitou à Delegacia de Polícia Civil que efetuasse as investigações, as quais foram concluídas no último dia 21. Após analisar minuciosamente os autos, a Promotora de Justiça Bartira Silva Quinteiro apresentou a representação e pediu a internação provisória dos adolescentes.

 

Segundo relatos das vítimas, os suspeitos teriam ameaçado bater nelas e matar seus familiares, caso contassem o fato a alguém. Além disso, suspeita-se que uma menor de 11 anos teria atraído as vítimas para o fundo do ônibus, onde ocorreram os crimes.

 

(Matéria atualizada às 10h40)

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