Professores de Palmas entram em greve e paralisam atividades na próxima 4ª

A greve foi decidida por 85% da categoria, segundo o Sintet. A partir da próxima quarta haverá ato da greve, em local ainda a ser definido

Professores decidem por deflagrar greve em Palmas
Descrição: Professores decidem por deflagrar greve em Palmas Crédito: Ascom/Júnior Geo

Os professores da rede de Educação de Palmas decidiram deflagrar greve, após assembleia realizada na manhã desta quarta-feira, 30, no Rancho Bahia, em Palmas. A partir da próxima quarta-feira, 7, não haverá aula nas escolas municipais, segundo informou Joelson Pereira, presidente da regional de Palmas do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado (Sintet).

 

A greve foi decidida por 85% da categoria, segundo o Sintet. “A partir da próxima quarta haverá um grande ato da greve, em local que será definido em uma reunião que faremos na tarde de hoje, mas provavelmente será uma carreata na Avenida JK”, afirma Joelson.

 

Os professores reivindicam, entre outros pontos, o fim do projeto Salas Integradas e da modulação, o reajuste a partir do custo do aluno, o pagamento de um terço das férias, eleições para diretores, que 30% do orçamento municipal seja destinado à Educação, climatização das salas de aula nas escolas e pagamentos de progressões e titularidades, que segundo o Sindicato, estariam atrasadas. 

 

“Quando anunciamos o indicativo de greve o secretário Danilo Melo nos encaminhou uma proposta, no último dia 15. Nós pontuamos cada item da proposta e fizemos uma contraproposta, que encaminhamos ao prefeito Amastha e ao secretário. Recebemos reposta do prefeito orientando que as negociações deviam continuar a ser feitas com o secretário e ontem às 17h30 recebemos do professor Danilo a mesma proposta, com algumas poucas alterações superficiais, mas no geral era a mesma que já havíamos avaliado e alterado”, justifica Joelson.

 

Ainda de acordo com o Sindicato, a paralisação que começa na próxima semana só será finalizada após uma nova negociação “em que os pontos apresentados pelos professores sejam considerados e que haja garantia de serem atendidos”, aponta Joelson.

 

 

 

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