Professores de Palmas iniciam greve nesta 4ª com manifestação na Avenida JK

Na Capital são atualmente são 36.482 alunos matriculados, sendo 24.193 no ensino fundamental, 10.894 na educação infantil e 1.395 na Educação de Jovens e Adultos.

Professores fazem manifestação na Avenida JK
Descrição: Professores fazem manifestação na Avenida JK Crédito: Bonifácio/T1Notícias

Começou na manhã desta quarta-feira, 7, a greve dos professores do município de Palmas, por tempo indeterminado, de acordo com decisão comunicada em assembleia geral da categoria, realizada no dia 30 de setembro. Centenas de professores estão reunidos nesta manhã na Avenida JK, no centro da Capital, com faixas e cartazes, para a realização do primeiro ato da greve. Uma passeata, iniciada por volta das 9h20 da manhã, seguiu pela avenida até parar na frente do prédio da prefeitura de Palmas.

 

Na Capital são atualmente são 36.482 alunos matriculados, sendo 24.193 no ensino fundamental, 10.894 na educação infantil e 1.395 na Educação de Jovens e Adultos.

 

Segundo Joelson Pereira, presidente da regional de Palmas do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado (Sintet), a greve foi decidida por 85% da categoria, que reivindica o fim do Projeto Salas Integradas e da modulação; reajuste a partir do custo aluno; pagamento de 1/3 das férias; eleições para diretores; destinação de 30% do orçamento municipal para a Educação; climatização das salas de aula das escolas e pagamentos de progressões e titularidades.

 

A Secretaria Municipal da Educação (Semed), por meio de nota, informou que nesta quarta-feira, 7, das 72 unidades educacionais da rede municipal de ensino da Capital, 26 estão atendendo normalmente ou  parcialmente. Esses números mostram 36,11% das escolas em funcionamento.

“A Secretaria reitera que dos nove pontos apresentados pelo Sintet, seis já foram atendidos. Um dos pontos já esclarecido é sobre o pagamento de 1/3 de férias aos servidores que tomaram posse a partir de julho/2014 que, obviamente não completaram o interstício de 12 meses. Mesmo possuindo pareceres anteriores indeferindo a concessão, a Semed buscou embasar sua decisão consultando a Procuradoria Geral do Município (PGM), a Secretaria de Planejamento e Gestão e o Ministério do Trabalho e Emprego. Em todos os Orgãos o entendimento foi pelo indeferimento do pedido do Sindicato, constituindo em ato ilícito o pagamento de 1/3 de férias antes de completar o período aquisitivo de 12 meses. E mais, a concessão de férias, antecipada ou futura, sem a remuneração respectiva frustraria o fim legal do instituto. Logo, não é possível que a Semed, enquanto órgão público, atue fora do previsto legalmente”, diz a nota.

 

A Secretaria ainda ressaltou que “a negociação continua aberta, prova disso, no último dia 1º, foi encaminhado um ofício ao Sintet convidando-o para uma reunião no dia seguinte o qual não compareceu. Diante da situação, a recomendação da Prefeitura é que as famílias procurem as unidades escolares nas quais seus filhos estão matriculados, pois considerando que houve paralisação total ou parcial e também há unidades funcionando normalmente, as orientações estão sendo repassadas pela equipe diretiva da própria unidade”.

 

Por fim, a Secretaria aponta na nota que “lamenta mais uma vez a decisão do Sintet de iniciar uma greve em momento tão inoportuno e difícil para a cidade, Estado e para o país. A Pasta reafirma que irá garantir a continuidade do serviço das escolas que estão funcionando, apoiando os professores que não aderiram ao movimento da greve. Dessa forma, pede o respeito a esses profissionais que não comungam da deliberação tomada pelo Sintet, uma vez que a Semed sempre respeitou a decisão do sindicato e que da mesma forma seja retribuída a esses trabalhadores”.

 

(Matéria atualizada às 16h03)

 

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