Seet cobra prefeitura sobre pagamento de salários de 2016 a servidores da enfermagem

Prefeito alega que pagamentos não podem ser realizados devido à falta de documentação que comprovem o trabalho dos servidores. Segundo o gestor, os registros teriam sido levados pela gestão anterior

Trabalhadores estãos em salários de novembro e dezembro
Descrição: Trabalhadores estãos em salários de novembro e dezembro Crédito: Foto: Ascom/Seet

Na tarde desta quinta-feira, 19, o presidente da Regional do SEET em Guaraí, Carlito Carneiro, se reuniu com os representantes da gestão do município de Fortaleza do Tabocão para tratar do atraso nos salários dos profissionais de enfermagem e demais servidores. Estão em atraso as folhas de pagamento dos meses de novembro e dezembro de 2016. Estavam presentes na reunião com o presidente da Regional, o prefeito de Fortaleza do Tabocão, Wagner Teixeira, a secretária de Saúde, Roseane Rodrigues, o contador do município João Porfirio, um representante do Sisepe e alguns servidores.

 

Durante a reunião, a atual gestão da prefeitura demonstrou que existem recursos financeiros em caixa deixados pela gestão anterior e recursos da repatriação liberados pelo Governo Federal, ainda no final de dezembro, contudo o prefeito alega que os pagamentos não podem ser realizados devido à falta de documentação que comprovem o trabalho dos servidores. Segundo o gestor, tais documentos teriam sido levados pela gestão anterior.

 

Ainda durante a reunião, a prefeitura afirmou que o dinheiro em caixa está sendo utilizado para reforma de ônibus escolares, reestruturação predial e outros problemas encontrados pela prefeitura. Carlito Carneiro rebateu as alegações do prefeito afirmando que os servidores não podem ficar refém de situações burocráticas da prefeitura e principalmente que os gestores não podem ter como prioridade a estruturação do município em detrimento dos servidores públicos.

 

Segundo o presidente da Regional do SEET a entidade irá protocolar uma denúncia, ainda nesta sexta-feira, 20, junto ao Ministério Público Estadual e ao Ministério Público do Trabalho para pedir a intervenção dos órgãos fiscalizadores junto ao município.

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