Os suspeitos Alan Sales Borges, de 34 anos, e José Marcos de Lima, de 42 anos, que estão presos por envolvimento na morte do empresário Wenceslau Gomes Leobas de França Antunes (Vencim), serão ouvidos em audiência de instrução, marcada para o próximo dia 24, às 14 horas, na 1ª Vara Criminal de Porto Nacional, pelo juiz titular Alessandro Hofmann Teixeira Mendes, responsável pelo caso.
Segundo informações obtidas pelo Portal T1 Notícias no Cartório da 1ª Vara Criminal, o processo está em fase final de instrução e a audiência será para ouvir as testemunhas apontadas pelo Ministério Público e pela defesa dos acusados. “Na audiência serão ouvidas todas as testemunhas arroladas pelas partes e é realizado o interrogatório do réu. A prova testemunhal é a prova do processo em que são colhidos os depoimentos dessas testemunhas relativamente aos fatos e aí é feito o interrogatório do réu”, explicou.
Entenda
Wenceslau Gomes Leobas de França Antunes, de 77 anos, foi atingido no dia 28 de janeiro deste ano, com um disparo de arma de fogo que o deixou em coma até o dia 14 de fevereiro, quando veio a óbito. De acordo com o inquérito policial, Alan Sales Borges e José Marcos de Lima conduziam um gol prata e estacionaram próximo à Câmara de Vereadores. Alan dirigiu-se até a residência da vítima, nas mediações, e aproveitando-se da ocasião em que Wenceslau saía de casa, por volta das 6h15, disparou a arma e o atingiu na região do pescoço. Em seguida, o acusado jogou a arma no chão e correu ao encontro de José Marcos, que lhe aguardava. Os dois fugiram da cidade, no sentido Palmas, sendo abordados e presos em flagrante pela Polícia Militar, na rodovia TO-050.
O relatório final do inquérito que investiga o assassinato de Vencim foi concluído em maio e o delegado Hudson Guimarães Leite, da Delegacia de Investigação Criminais (Deic), indiciou ainda o empresário Eduardo Augusto Rodrigues Pereira, conhecido como Duda Pereira, como sendo o suposto mandante do crime.
No relatório, o delegado relata que a investigação foi baseada na informação de que o assassinato de Wenceslau havia sido encomendado por um possível grupo ligado a um suposto cartel de combustível, já que Vencim teria iniciado a construção de um Posto de Combustível na cidade de Palmas, na TO-050, zona rural, proximidade da ponte que liga Palmas a Taquaralto.
O empresário Eduardo Pereira classificou a acusação como “infundada”, reafirmando que “sou inocente e vou me defender na Justiça”.
(Matéria corrigida e atualizada às 15h15 de 19/08/16)
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