Tribunal do Júri condena mulher acusada de ter matado procurador a marteladas

Cristina Barros, na época com 19 anos, desferiu vários golpes de martelo contra a cabeça e a nuca de Wiltemar quando ele estava deitado na cama de sua casa

Tribunal do Juri foi realizado no Fórum de Palmas
Descrição: Tribunal do Juri foi realizado no Fórum de Palmas Crédito: Foto: Divulgação

O conselho de sentença do Tribunal do Júri condenou a 12 anos de reclusão Cristina Barros de Sousa pelo assassinato do então procurador do município de Palmas, Wiltemar Patrício de Sousa. A sessão do julgamento aconteceu ontem, 20, no Fórum da capital, 18 anos após o crime.

 

A denúncia, do Ministério Público Estadual (MPE), acusou Cristina Barros, na época com 19 anos, de homicídio doloso mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima, por ter desferido vários golpes de martelo contra a cabeça e a nuca de Wiltemar quando ele estava deitado na cama de sua casa. Os ferimentos causaram traumatismo cranioencefálico e traumatismo cervical, ferimentos que levaram Wiltermar à morte.

 

Na sessão do Tribunal do Júri, presidida pelo juiz Gil de Araújo Corrêa, a promotora de Justiça Ruth Araújo Viana desqualificou todas as teses da defesa, de que a acusada agiu em legítima defesa, de que não tinha intenção de matar e de que agiu sob violenta emoção.

 

“A acusada desferiu múltiplos golpes em regiões vitais do corpo da vítima, como a nunca e a cabeça, confirmando a sua intenção de matar. Além disso, no momento da agressão, a vítima estava de costas, o que impossibilitou sua defesa. Após o primeiro golpe na cabeça, apesar de a vítima ter desmaiado, a acusada continuou a dar marteladas contra ela, demonstrando a sua frieza na execução do delito”, afirmou Ruth Araújo.

 

(Com informações da Ascom/MPE)

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