A candidata a prefeita pela Frente por Palmas, Cláudia Lelis (PV), inaugurou na noite de ontem, quarta-feira, 24, seu ponto de apoio na 305 Norte, ao lado do seu candidato a vice, vereador Emerson Coimbra (PMDB), da deputada federal Josi Nunes (PMDB), do presidente da agência de Fomento, Freire JR(PV), do presidente do PMDB Regional Derval de Paiva, além de diversos candidatos a vereadores e presidentes de partido. Com um discurso pausado, mas pautado nas respostas às críticas que tem recebido pelos problemas que o Estado vive, a candidata respondeu ao discurso feito em Taquaralto na terça-feira, 23, pelo prefeito Carlos Amastha (PSB).
“Ao dizer para a população que eu deveria ficar em casa, e ter vergonha de ir às ruas pedir votos, por que o Estado tem problemas, o prefeito subestima a inteligência das pessoas e tenta confundir o papel de vice-governadora com o papel do governador do Estado. Será que ele não sabe a diferença? Tudo bem que ele não tem vice. Aliás, seu vice desistiu de assumir antes da posse, porque brigaram. Aliás, brigar é o que ele sabe fazer melhor”, disse Cláudia Lelis, para um público formado mais de moradores da região do que de militantes.
A candidata à prefeita não fugiu do assunto do dia: falta de comida no HGP. “Nós sabemos que o HGP tem problemas sim. Ontem à noite uma equipe foi até tarde buscando soluções para o problema da falta de comida lá. Faltou o almoço ontem, é verdade, mas por que o governo fez um pagamento parcial à empresa responsável e ela não cumpriu o acordo de manter as refeições em dia. Mas a noite teve janta, hoje teve café da manhã, teve almoço e não vai faltar nos próximos dias, até que a solução definitiva seja dada”, assegurou.
Cláudia Lelis atribuiu a crise interminável na Saúde à herança recebida do governo passado. “Eu posso sair nas ruas e pedir votos tranquila, porque eu não tenho nenhuma promessa não cumprida em Palmas, estou começando meu caminho. Agora cara de pau, é quem chega no quarto ano de mandato, e vai no palanque dizer que vai inaugurar ambulatório para fazer cirurgias eletivas, depois de ter prometido na campanha passada um hospital municipal. Só que entre a eleição e a posse, ele já mudou de idéia”, criticou a candidata, voltando a fazer o compromisso de implantar, uma vez eleita, o Hospital de Urgências de Palmas.
Segurança jurídica
No palanque a vice-governadora afirmou que é candidata a prefeita homologada em convenção e registrada junto à Justiça Eleitoral, “sem nenhum problema jurídico”. Ao T1 Notícias Cláudia complementou; “hoje, quem não quer votar no prefeito que aí está, tem segurança jurídica de buscar outro caminho é votando na nossa chapa, Cláudia e Emerson, 43”.
No final de seu discurso, Cláudia disse que “o povo de Palmas foi enganado há quatro anos” mas não acredita que o palmense voltará a cair “novamente no mesmo conto do vigário”.
A candidata concluiu o discurso convidando os presentes para gravar uma inserção para o programa de TV que estréia nesta sexta-feira, 26.
(Atualizada às 14h08)
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