O trágico da história

Segurança pública frágil no Tocantins
Descrição: Segurança pública frágil no Tocantins Crédito: Foto: Divulgação

Parece trágico quando um cineasta passa uns meses em Palmas e faz um textão para o jornal Folha de São Paulo ressaltando principalmente aspectos pitorescos e negativos da cidade. Dentre outros aspectos abordou a segurança, ou a falta dela e dos muros altos com cercas elétricas  das casas de classe média e saímos em defesa, claro, somos bairristas e com muito orgulho. 

 

Agora vem o trágico. 

 

Em seguida temos a notícia de assalto com violência sexual em pleno horário de almoço onde abordagem foi na Praça dos Girassóis. 

 

Há de se fazer uma reflexão em torno disso e voltar nossa revolta, não ao cineasta, nesse momento, mas sim aos nossos governantes. No Tocantins temos uma Polícia Militar (de prevenção) que me orgulho em dizer que a corrupção é praticamente zero, mas o que fazer quando essa categoria está completamente sucateada? Quando não há concursos para suprir o deficit de contigente insuficiente para a necessidade da população que cresce a cada dia?

 

Não adianta dizer que isso é herança de outros governos. Pois uma herança que temos do então ex governador Siqueira Campos, apesar de ter sérias críticas ao governo dele, é uma polícia militar sem a contaminação em massa da corrupção. Lógico que a segurança vai além desse tema. Mas nesse momento é fato que se precisa fazer algo urgente. Lembrem que houve roubo e violência sexual contra mulher, que carece outro aspecto também, em que envolve não só a prevenção policial, mas sim políticas públicas voltada para as escolas e comunidade como um todo. Na verdade em se tratando de violência contra mulher, carece de outro artigo, ou melhor leiam o artigo da Tum (não é jabá, ele apenas me representa). Mas por hora, foco na falta de segurança de forma geral. Então Senhores governantes  minha indignação agora é com vossas senhorias que tem a obrigação de agir dando aparato para as polícias (militar/civil) para que forneça segurança a população de forma imediata. E promover políticas públicas voltada no combate à violência de gênero.

 

Não é hora de achar culpados, ou remoer incompetências. Agora é hora de agir.

 

Gina Geipel é formada em Comunicação Social e funcionária pública de Palmas. Atualmente não reside em Palmas, mas está sempre informada sobre os acontecimentos, pois retorna  em breve para essa cidade.

 

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