Hospitais do Tocantins suspenderam novamente os atendimentos aos usuários do Plansaúde, desde as 18 horas da última quarta-feira, 24. O motivo, de acordo com a presidente do Sindicato de Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Tocantins (Sindessto) Maria Lúcia Machado, foi porque o Estado não teria solicitado notas fiscais referentes aos serviços prestados no mês de maio, o que deveria ter ocorrido até o último dia 20. Maria Lúcia afirmou que o pagamento de cerca de R$ 17 milhões deveria ter sido feito até esta quinta-feira, 25.
A presidente do Sindessto informou em entrevista por telefone ao Portal T1 Notícias que a decisão foi deliberada na assembleia geral do sindicato, ocorrida em Palmas, na última terça-feira, 23. “O Estado deveria ter pedido as notas até o dia 20 e o pagamento deveria ter sido feito até hoje, 25, mas até agora não pediram as notas. São mais de R$ 17 milhões e não nos informaram o dia que vão pagar, porque precisa passar pelo secretário da Fazenda”.
De acordo com Maria Lúcia, o governo teria informado aos prestadores de serviços que estão fazendo um estudo e que não sabem quando irão pedir as notas, porque não tem dinheiro em caixa.
Conforme o Sindessto, foi firmado um acordo com o Governo do Estado para que a dívida do Plansaúde com os prestadores de serviço, referente ao ano de 2015 fosse sanada até abril de 2016, e, que a partir deste ano o pagamento seria normalizado. “Mas não cumpriram. Já estamos em agosto e ainda não pediram as notas do mês de maio”, ressaltou Maria Lúcia.
A paralisação dos serviços poderá causar transtornos para cerca de três mil servidores e dependentes, segundo estimativa do Sindessto. Desde o início do ano, os serviços estão sendo suspensos e retomados no Tocantins.
A Secretaria da Administração informou ao Portal T1 Notícias que não foi notificada até o momento sobre a suspensão dos serviços prestados pelas empresas ao Plansaúde.
Atualizada às 17h27
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