Bebês que aguardavam cirurgia são operados no Hospital Dona Regina

As duas cirurgias foram feitas nesta 5ª feira. A primeira era do caso mais grave e demorou cerca de 4 horas e meia, o segundo caso era menos complexo e o procedimento foi mais rápido.

Cirurgia do primeiro caso foi mais demorada
Descrição: Cirurgia do primeiro caso foi mais demorada Crédito: Especial/T1

Os dois bebês que aguardavam cirurgia no Hospital e Maternidade Dona Regina (HMDR) foram operados nesta quinta-feira, 26. Segundo a cirurgiã pediátrica Lúcia Caetano, o primeiro caso era mais grave e o procedimento teve seu início adiado por falta de material, mais uma vez.

 

Conforme os relatos, o médico responsável pela cirurgia, dr. Renato Pereira, chegou ao hospital por volta das 7h30 da manhã e a criança foi levada ao centro cirúrgico por volta das 8h. No entanto, faltava um campinografo e o anestesista teve que aguardar que o material fosse providenciado em outra unidade. A cirurgia só começou, de fato, por volta das 10h e terminou à tarde, por volta das 14h30.

 

Enquanto o cirurgião pediátrico estava na sala de cirurgia iniciando os procedimentos para a operação, uma oficial de Justiça chegou ao hospital para notifica-lo de uma determinação judicial sobre o prazo de 48 horas para esclarecer os motivos pelos quais os bebês não haviam sido operados anteriormente.

 

Para evitar que a notificação pudesse abalar o profissional de alguma maneira e, consequentemente, comprometer o bom resultado da cirurgia, outros médicos informaram a oficial que ele estava operando e pediram que ela retornasse posteriormente para notifica-lo. A notificação ocorreu por volta das 15h, logo após o término da cirurgia que havia começado ainda pela manhã.

 

A cirurgiã pediatra Lúcia Caetano, que realizou a operação no segundo bebê, informou que o segundo caso era menos complexo. Questionada sobre o estado de saúde dos recém nascidos após as cirurgias, a médica disse que o pós operatório imediato “é uma surpresa”, mas destacou que “não houve nenhuma intercorrência nem cirúrgica nem anestésica durante os procedimentos”.

 

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