Defensoria apura suspeita de irregularidades em concurso da Defesa Social

Segundo a Defensoria, diversos candidatos procuraram a instituição e relataram que a aplicação da avaliação psicológica não atendeu aos critérios estabelecidos no Edital 04/001 do concurso.

Concurso da Defesa Social é questionado
Descrição: Concurso da Defesa Social é questionado Crédito: Ascom/Defesa Social

A Defensoria Pública do Estado do Tocantins requisitou ao Governo do Estado e à Fundação Professor Carlos Augusto Bittencourt, cópias de algumas avaliações psicológicas e informações sobre os aspectos legais que nortearam as avaliações psicológicas para os cargos de Técnico em Defesa Social, Técnico Socioeducador, Analista em Defesa Social, Analista Socioeducador e Assistente Socioeducativo do concurso público do Quadro da Defesa Social e Segurança Penitenciária do Tocantins.



Segundo a Defensoria, diversos candidatos procuraram a instituição e relataram que a aplicação da avaliação psicológica não atendeu aos critérios estabelecidos no Edital 04/001 do concurso. De acordo com os candidatos, o certame teria sido marcado por algumas falhas como: tumulto e atraso na abertura dos portões no dia da prova; desorganização nos corredores dos blocos; superlotação nas salas; presença de uma psicóloga e de um estagiário de Psicologia divergindo do que está previsto no edital que exige a presença de dois profissionais inscritos no Conselho Regional de Psicologia; interrupções pelos representantes da Funcab, sem prorrogar o prazo para o fim da avaliação, uma vez que os testes eram cronometrados; quebra de sigilo e da isonomia na aplicação dos testes, pois os candidatos que fizeram provas no período matutino teriam repassado informações aos candidatos que realizaram os testes no período vespertino, já que as provas eram iguais; entre outras denúncias.


No requerimento, a Defensoria requisita informações sobre as reclamações dos candidatos, para apurar a veracidade das alegações. De acordo com a DPE, em caso de não esclarecimento por parte do Estado e da Funcab, uma Ação Civil Pública será proposta solicitando a reaplicação do teste psicológico aos candidatos prejudicados.

 

Por meio de nota, a Secretaria da Administração informou ao T1 que já foram solicitadas à Funcab as informações quanto aos aspectos legais que nortearam as avaliações psicológicas do concurso e que aguarda retorno da instituição para se manifestar à Defensoria Pública.

 

(Matéria atualizada às 12h08 - Com informações da DPE/TO)

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