Os advogados responsáveis pela defesa dos aprovados no concurso para docentes da Fundação Universidade do Tocantins (Unitins) criticam a não nomeação dos aprovados e questionam as intenções da sindicância instaurada para apurar possíveis irregularidades no certame.
• Sindicância da Unitins sobre concurso encerra apontando irregularidades
Segundo os advogados, a justiça chegou a ser conceder o direito de participação dos candidatos aprovados na comissão de sindicância, mas “ao receber a decisão da liminar, a comissão [de sindicância] encerrou os trabalhos às pressas para impedir a participação dos professores concursados, o que a torna imprestável, já que feita de forma unilateral e contrária a decisão judicial”.
Eles questionam o relatório final apresentado pela sindicância, que concluiu que houve irregularidades no concurso. Segundo eles, foi decidido na justiça que não havia provas que caracterizassem que houve irregularidades e que foram “aparentemente respeitados os princípios da publicidade e da ampla defesa”.
O material encaminhado pelos advogados ao T1 Notícias aponta ainda que “para não cumprir as decisões judiciais, a UNITINS interpôs Agravo de instrumento no TJ, todavia, mais uma vez a Justiça se fez presente e a Instância Superior indeferiu o pedido de suspensão das decisões liminares, mantendo hígidas as ordens para nomeação dos concursados”.
Comentários (0)