Defesa de Sandoval entra com HC; desembargadora pede informações sobre prisão

A defesa do ex-governador Sandoval Cardoso impretrou habeas corpus com pedido de liminar, no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, pedindo para que seu cliente responda em liberdade

Defesa pede que Sandoval responda em liberdade
Descrição: Defesa pede que Sandoval responda em liberdade Crédito: Foto: Divulgação

Os advogados Cezar Roberto Bitencourt, Belchior Guimarães Alves Filho e Vania Barbosa Adorno Bitencourt, responsáveis pela defesa do ex-governador do Tocantins, Sandoval Cardoso impetraram um habeas corpus, com pedido de liminar, no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) pedindo para que seu cliente responda em liberdade. Os advogados contratados são do Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Goiás.

 

O ex-governador é investigado na Operação Ápia, da Polícia Federal e teve sua prisão preventiva decretada no último dia 22. Por meio da 4ª Vara de Palmas, a Justiça Federal decidiu manter Sandoval e mais sete investigados na Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP).  A operação investiga o desvio de recursos federais em obras de 29 rodovias do Tocantins.

 

O processo de habeas corpus, foi recebido no último dia 24, pela desembargadora Neuza Maria Alves da Silva. Na última terça-feira, 25, a desembargadora se reservou o direito de decidir depois. “(...) Reservo-me para apreciar o pedido de liminar após o oferecimento das informações da autoridade impetrada”, consta despacho. Em sua decisão, Neuza Maria, solicitou informações Polícia Federal do Tocantins, 4ª Vara, sobre a prisão do ex-governador.

 

Operação Ápia

A operação Ápia está desarticulando uma organização criminosa que atuou no Tocantins supostamente fraudando licitações públicas e execução de contratos administrativos celebrados para a terraplanagem e pavimentação asfáltica em 29 rodovias estaduais. Além de Sandoval Cardoso, o ex-governador José Wilson Siqueira Campos foi conduzido coercitivamente à sede da PF, onde prestou depoimento. A PF informou que a organização funcionava em três núcleos compostos por políticos, servidores públicos e proprietários de empreiteiras. A suspeita é de que o grupo tenha desviado R$ 200 milhões.

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