Duda nega envolvimento na morte de Vencim e diz que sua inocência será provada

Duda Pereira foi indiciado pela Polícia Civil no inquérito que investigou a morte do empresário e denunciado pelo Ministério Público Estadual como sendo o suposto mandante do crime

Duda Pereira envia nota à imprensa
Descrição: Duda Pereira envia nota à imprensa Crédito: Foto: Facebook

O empresário e presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Tocantins (Sindiposto), Eduardo Augusto Rodrigues Pereira emitiu nota pública à imprensa nesta quinta-feira, 23, esclarecendo informações e negando qualquer envolvimento na morte de Wenceslau Gomes Leobas de França Antunes (Vencim), de 77 anos, vítima de atentado ocorrido em 28 de janeiro deste ano, em Porto Nacional. Duda Pereira foi indiciado pela Polícia Civil no inquérito que investigou a morte do empresário e denunciado pelo Ministério Público Estadual como sendo o suposto mandante do crime.

 

Conforme o presidente do Sindiposto, “por dever de consciência, venho a público esclarecer à opinião pública, aos clientes, aos meus amigos e à sociedade, que não pratiquei o crime que me foi imputado pelo Ministério Público, não conheço as pessoas nelas envolvidas diretamente, nada sei a respeito de supostos pagamentos e não há qualquer correlação entre a minha atividade comercial e os fatos constantes da denúncia, assim como o exercício da direção do Sindiposto”, diz Duda Pereira na nota.

 

O empresário ainda afirmou que “quando ocorreu o crime surgiram vários comentários que envolviam o meu nome e de minha família, razão pela qual me interessei em saber o que era dito a nosso respeito, até para me inteirar dos acontecimentos, o que é absolutamente natural. Esclareço, ainda, que na notícia veiculada de uma suposta desavença com a fiscalização do INMETRO não foi publicado o inteiro teor da conversa que tive com o Diretor do órgão”.

 

Duda justifica que o motivo de sua irritação decorreu de uma reclamação anterior que ele tinha feito quanto à conduta do agente de Fiscalização “que achei irregular, pois o mesmo arrancou o lacre da bomba de combustível, na frente do meu gerente, e mesmo assim, aplicou a multa, razão pela qual registramos um Boletim de Ocorrência. Esse tipo de conduta já foi motivo de várias reuniões no INMETRO com empresários do setor, já que essa era uma prática frequente por parte de alguns agentes, em vários postos de combustíveis em Palmas e no Estado. Antes do episódio ocorrido no posto, já tinha falado com o Diretor do INMETRO, Dr. Neizimar, a quem tenho grande respeito e desde já peço desculpas pelo ânimo exaltado no teor da conversa gravada, informando-lhe, em nome da categoria, que todos os empresários de postos, estávamos cansados e indignados com tantos absurdos praticados pelos Agentes de Fiscalização”.

 

O empresário continua, justificando que na ocasião, fez também uma reclamação referente à cobrança da taxa de fiscalização, cobrada pelo INMETRO a cada visita dos agentes, “pois é o único órgão do país que cobra para fiscalizar. A propósito, devo esclarecer, não sou contra nenhuma fiscalização, pois acho que é importante e deve ser feita regularmente, como afirmei no diálogo constante do áudio gravado, todavia, não concordamos e não podemos concordar em pagar essa elevada taxa a cada fiscalização. Quem atua no segmento de venda de combustíveis sabe das dificuldades para instalar um posto em qualquer lugar do país, por ser um negócio de riscos à saúde, à segurança e até mesmo à vida, por ser considerado de grande poluidor ambiental. Como representante da categoria, temos a obrigação de incentivar a fiscalização, defender a categoria, bem como denunciar as irregularidades, como fizemos em alguns casos mencionados nas gravações”.

 

Duda finaliza a nota afirmando que “nunca tentamos lesar ou obter vantagem do consumidor, que sempre prezamos, pois elegemos a qualidade dos produtos, o atendimento e a satisfação dos clientes como prioridade e jamais colocamos em risco nossa tradição e idoneidade de 25 anos no ramo”.

 

O empresário aponta que ao final do processo vai responder na forma da lei, “exercendo o direito de defesa, restará demonstrada a minha total inocência de todas as acusações e, com a fé em Deus e na Justiça, os culpados certamente serão conhecidos e julgados pelo crime que praticaram”, conclui Duda Pereira.

Comentários (0)