Empresas contestam Praxedes e comprovam R$ 1,180 mi em um ano: TCE argumenta

Representantes de empresas que entraram com denúncia contra suposto favorecimento do TCE/TO à JAM Jurídica, encaminharam ao T1 documentos que comprovam pagamento de R$ 1.180 mi em cursos da JAM.

Tribunal de Contas do Estado
Descrição: Tribunal de Contas do Estado Crédito: Lourenço Bonifácio

Após presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Wagner Praxedes, ter entrado em contato com o Portal T1 para explicar que o valor pago a empresa JAM Jurídica seria em torno dos R$ 300 mil, diferente do valor de R$1,2 milhões, informados por representantes de duas empresas, que denunciavam possível favorecimento do TCE/TO à JAM, os denunciantes enviaram a este Portal cópias de Boletins Oficiais do órgão que comprovam a soma de R$ 1.182.990,00, destinados ao pagamento de inscrições a eventos realizados pela JAM Jurídica em apenas um ano.

 

Nos documentos, que são de maio de 2013 a maio deste ano, enviados pelos denunciantes, o TCE/TO realiza o pagamento de inscrições de diversos cursos e seminários promovidos pela empresa JAM Jurídica, para servidores do órgão, através de Portaria de Inexigibilidade.

 

Entenda o caso

Representantes de duas empresas entraram em contato com o T1 Notícias para relatar que o Tribunal de Contas do Estado teria investido cerca R$ 1,2 mi em apenas uma empresa, a JAM Jurídica, que realiza cursos livres de aperfeiçoamento de servidores, voltados a gestores dos Municípios e Estado, o que estaria trazendo prejuízos para outras empresas do ramo.

 

Após veiculação de reportagem, o presidente Wagner Praxedes entrou em contato com este Portal para relatar que os valores seriam de aproximadamente R$ 300 mil, e que a escolha dessa empresa se deu devido a qualidade dos serviços ofertados.

 

Tribunal de Contas explica valor

Por telefone, a assessoria de comunicação do Tribunal de Contas do Estado informou que ao declarar o investimento na ordem dos R$ 300 mil, o presidente José Wagner Praxedes, estava se referindo especificamente ao ano de 2013. Já com relação ao montante de mais de R$ 1,180 mi, em um prazo de um ano, a assessoria ainda não se manifestou.

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