Gerente afirma que Cetas tem funcionamento normal e contrata profissionais

O gerente de Biodiversidade e Áreas Protegidas, Maurício Araújo, rebateu as denúncias que davam conta de uma situação precária no Cetas de Araguaína. Tratamento aos animais estaria regular.

Procurado pelo Portal T1 Notícias para responder às denúncias de situação inadequada no Centro de Tratamento de Animais Silvestres (CETAS) de Araguaína, o gerente de Biodiversidade e Áreas Protegidas, Maurício Araújo, se pronunciou por meio de uma nota garantindo que o local não funciona de forma “precária”.

 

Questionado sobre a situação dos animais recebidos pelo Centro, Maurício informou que eles recebem a assistência necessária. “Ao chegarem no Cetas, todos os animais passam por um período denominado 'quarentena', para detectar possíveis patologias no animal. São examinados por médico veterinário e biólogo. Decorrido esse prazo, esses animais podem ser soltos, encaminhados para cativeiro em instituições devidamente legalizadas ou ainda ficar internados para tratamento”.

 

Na nota ele relata que cada espécime recebe a alimentação adequada de acordo com a situação em que chegam ao Cetas. Segundo ele, há tratamento diferenciado aos filhotes que lá chegam. “Animais filhotes e outros que se encontram internados, possuem manejo totalmente diferenciado e direcionado, inclusive com banhos diários de sol”, ressaltou.

 

Estrutura física e contratação de pessoal

O T1 também questionou sobre estrutura física e de pessoal do local. Sobre isso, o gerente respondeu que conta com um hospital completo, berçário, cozinha, biotério, quarentena e administração, além de 11 recintos adequados para receber os animais da fauna silvestre.

 

Quanto aos funcionários do espaço, ele informou que “a estrutura pessoal conta com administrador, médico veterinário, biólogo, zootecnista e voluntários dos cursos de Medicina Veterinária e Biologia”, e o tratador e auxiliar de serviços gerais estão em fase final de contratação.

 

A médica veterinária contratada recentemente, em março, foi apontada por ele como sendo Amanda Borges Gonçalves Lima, concursada em outro cargo no Estado, mas com a devida formação para ocupar a função no Cetas. Já o biólogo, também recém-contratado, foi apontado somente como sendo Cabo Rocha, um militar lotado na Cipra de Araguaína.

 

Soltura dos animais

Sobre como estão sendo avaliados os animais que estão aptos para soltura, Maurício informou que utilizam a normativa do Ibama, mas pontuou que “antes de pensar-se em soltura de animais, estes passam por avaliação do médico veterinário e biólogo, que são a equipe técnica responsável em avaliar se esses animais possuem condições de voltar ao habitat natural”.

 

Respondendo à pergunta feita pelo Portal sobre o destino dos animais, o gerente informou que, após a avaliação dos profissionais, os animais são soltos imediatamente ou encaminhados para cativeiro devidamente legalizado.

 

Já sobre o monitoramento dos animais após a soltura, ele informou que “não são, até o momento, monitoradas”, por se entender que “o animal tem aptas condições de adaptar-se novamente ao seu habitat”.

 

Maurício ainda informou que não é permitida visitas públicas ao Cetas para que se evite o contato com o ser humano e, desta forma, ele tenha condições de retornar à fauna que é o objetivo dos profissionais que lá trabalham.

 

Sem verba

Segundo o gerente afirma na nota, no ano passado, “não foram repassados ao Cetas verbas para sua manutenção” e “todas as necessidades foram supridas pela equipe, que buscou o apoio dos parceiros, como empresas privadas, Universidades e Municípios”.

 

“Nesse ano, a nova gestão já providenciou recursos para aquisição das necessidades do Cetas, bem como encontra-se em fase final de licitação para a compra de alimentos,  no decorrer dos próximos meses, e contratação de mais pessoas”, consta na nota.

 

Confira a íntegra da resposta dele no arquivo anexo abaixo:

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