Governador abre diálogo com Sindicatos e é taxativo ao falar de culpados

Mesmo com a agenda de discussão individualizada marcada com os classistas, o Governador os recebeu nesta segunda, 23, e deixa canal de diálogo aberto. Sindicatos aprovam iniciativa, mas não desistem.

Após receber sindicatos, Marcelo vai a Brasília
Descrição: Após receber sindicatos, Marcelo vai a Brasília Crédito: T1 Notícias

Atendendo às solicitações dos sindicatos e associações de classe do Estado, o governador Marcelo Miranda (PMDB) convocou uma reunião com as entidades na manhã desta segunda-feira, 23, para esclarecer as medidas adotadas pelo Governo em relação aos benefícios anulados e suspensos.

 

Aos representantes classistas presentes, Marcelo Miranda esclareceu que as medidas tomadas pelo seu governo não significam a retirada de direitos. “Minha equipe está comprometida com os senhores e levem àqueles que estão lá esperando uma resposta, que o governador quer ser parceiro”, disse.

 

O governador ressaltou que a atual situação do Estado, que é o segundo com maior rombo financeiro proporcional do país, vai ser trabalhada e a equipe de gestão vai se debruçar diuturnamente nos números para que nenhum servidor seja prejudicado. “Peço a compreensão de todos vocês para que possamos dialogar de forma democrática e serena”, pediu.

 

Marcelo Miranda informou que os servidores vão ter o aporte necessário, mas tudo dentro da legalidade e lembrou que a Lei Orçamentária Anual (LOA), que vai nortear as receitas e despesas do Estado, deve ser encaminhada para a Assembleia Legislativa até esta terça-feira, 24.

 

Lembrando o passado

Na oportunidade, o governador disse que não deixará que erros de outros governos sejam imputados a ele. “O gestor passado foi avisado, mas fez. O que recebi foi uma maquiagem e nós vamos buscar todos os meios para resolver, mas sem pagar a conta por irresponsável nenhum”, disse se referindo aos benefícios concedidos por Sandoval Cardoso (SD) em período vedado.

 

Miranda citou ainda o débito da previdência. “Vou a Brasília hoje e vou conversar com o ministro. Mas uma coisa eu já tenho certeza, vamos ter que parcelar o débito”, afirmou.

 

Durante o encontro, o governador Marcelo Miranda lembrou ainda que em sua gestão anterior, de 2003 a 2009, deixou o caixa positivo. “Quando saí deixei dinheiro em caixa e hoje vocês sabem o que está acontecendo”, destacou.

 

Saldo positivo

Para o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado (Sisepe), Cleiton Pinheiro, as reuniões que estavam marcadas continuam, porém ele entende que a abertura do diálogo soa positiva.  

 

Manoel Miranda, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde no Estado do Tocantins (Sintras), disse esperar uma proposta efetiva do Governo. “Como as agendas continuam, nós vamos levar as nossas demandas, principalmente a questão dos empréstimos consignados e a inclusão das progressões dos servidores”, elencou.   

 

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