Prepare-se para ouvir falar muito no Hyundai Creta. É verdade que ele chega para concorrer no segmento mais disputado do mercado, o de SUVs compactos. Mas, a Hyundai parece ter entendido muito bem o gosto dos brasileiros quando o assunto é carro compacto com a linha HB20, que se tornou sucesso de vendas. Agora, os rivais são Honda HR-V e Jeep Renegade.
Para uma primeira avaliação do modelo, elegemos a versão Pulse, com motor 1.6 e câmbio automático. Ela ocupa exatamente o centro da gama do modelo (R$ 85.240) e representa uma das melhores relações custo-benefício: a versão de entrada custa R$ 12 mil a menos (R$ 72.990), enquanto a topo custa R$ 14 mil a mais (R$ 99.490).
Apesar de ser feito com a plataforma do sedã médio Elantra, à primeira impressão o Creta lembra muito mais o HB20 por conta do visual. Mas consegue ter identidade própria, já que seu interior tem diversos elementos que não estão presentes no hatch e no sedã. O acabamento é impecável, na porta se vale de trechos de couro e tecido e em nada lembra o do HB20, extremamente simples. Os ajustes de altura do banco do motorista e de altura e profundidade do volante facilitam achar a melhor posição de dirigir. A maior diferença é que os passageiros tendem a ficar mais elevados a bordo do Creta.
Este SUV tem tudo para impactar o mercado e conseguir inúmeras premiações neste ano de 2017. Depois da inauguração das vendas, a marca pretende comercializar 3 mil unidades por mês. Porém, quem quiser levar as versões de entrada (com motorização 1.6) para casa vai precisar ter paciência. Segundo os lojistas, o tempo de espera é de até 40 a 60 dias e o consumidor deve fazer uma encomenda para comprar o carro. Já os modelos mais caros (com motorização 2.0), não apresentam esse problema e estão disponíveis no estoque para pronta entrega.
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