Médicos paralisam atividades para pressionar governo por direitos da categoria

Em todas as unidade hospitalares do Estado, os médicos prestarão apenas os serviços de urgência, emergência e pacientes internados entre os dias 01 a 03/02, como forma de pressionar o governo

Os médicos prestadores de serviços dos hospitais administrados pelo governo do Estado vão paralisar as atividades nos próximos dias 01 a 03 de fevereiro. A decisão foi tomada em assembleia geral convocada pelo Sindicato dos Médicos do Estado (Simed) e tem como propósito pressionar o governo do Estado para atender demandas da categoria quanto às más condições de trabalho nos hospitais e ainda, por conta do que o sindicato chamou de "calote instituído pela gestão estadual, que não paga direitos dos servidores, como progressões funcionais, insalubridade, produtividade e adicional noturno”.

 

Em todas as unidades hospitalares a paralisação se dará com a suspensão dos atendimentos em ambulatório e dos procedimentos eletivos, mantendo-se apenas os atendimentos em urgência, emergência e pacientes internados nas unidades hospitalares.

 

Os médicos decidiram ainda a formação de uma assembleia permanente da categoria para futura deliberação sobre a instauração da greve, caso o governo do Estado continue a descumprir os acordos firmados.

 

A assembleia aconteceu no momento em que o governador Marcelo Miranda empossava o novo secretário da Saúde, Marcos Musafir, no Palácio Araguaia, na última quarta-feira, 27.

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