O governador do Tocantins, Marcelo Miranda, afirmou em entrevista ao Portal T1 Notícias na manhã desta sexta-feira, 25, que o Estado está numa “tormenta” para quitar os débitos. Questionado sobre o pagamento do 13º salário dos servidores, o gestor não deu garantias e afirmou que “temos que deixar muito claro que estamos com os salários em dias. Pagamos agora dia 11, queremos pagar os salários do mês que vem. O Secretario da Fazenda está com essa grande tormenta de poder trabalhar e quitar nossos débitos com os servidores”.
O governador participou nesta sexta-feira do Mutirão de Negociação Fiscal, no Centro de Convenções Arnaud Rodrigues. No evento, ele também afirmou que é uma oportunidade do Estado arrecadar e dos contribuintes quitarem seus débitos. “O que for arrecadado aqui pode ter certeza que o Governo vai devolver na quitação dos seus débitos”, garantiu Miranda.
Sobre a verba extra que entrará no caixa, oriundos da repatriação de recursos, Marcelo Miranda informou que já tem demandas para direcionar o dinheiro. “Na área do Instituto do PlanSaúde, Fundeb, Igeprev, na área da saúde e educação. Estamos trabalhando para que esses recursos sejam alocados. Essa é a nossa intenção. E também para investimentos. Lógico que não podemos deixar de falar em investimentos. Eu acredito que com esse dinheiro podemos desbastar muita coisa”, pontou.
Também entrevistado pelo T1 Notícias, o Secretário da Fazenda do Estado (Sefaz), Paulo Antenor, reconheceu as dificuldades e informou que o governo planejou o pagamento do décimo, mas não deu garantia caso haja percalços. “O 13º dos servidores está garantido se as previsões de entradas de recursos no caixa se confirmarem. Se tiver qualquer fracasso no meio desse caminho eu não posso garantir nada” informou o secretário da pasta.
Paulo Antenor também acrescentou que está contando com o dinheiro da repatriação para sanar dívidas do estado. “O dinheiro da repatriação será destinado a pagar dividas atrasadas do Governo. Repasse para os poderes, recursos para a educação, recursos para as Prefeituras. Basicamente entrará para quitar dívidas” esclareceu o secretário da Fazenda.
Segundo a Administração Tributária a dívida do Estado está em torno de 2,5 bilhões.
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