MPE/TO recorre de decisão da justiça que soltou ex-senador suspeito de estupro

Promotoria de Justiça de Coméia recorreu da decisão da justiça que soltou o ex-senador Nezinho Alencar, suspeito de ter estuprado duas crianças, de seis e oito anos, após pagamento de fiança

MPE/TO recorre de decisão que soltou ex-senador
Descrição: MPE/TO recorre de decisão que soltou ex-senador Crédito: Bonifácio/T1Notícias

O Ministério Público Estadual (MPE/TO), por meio da Promotoria de Justiça de Colméia, recorreu nesta sexta-feira, 11, da decisão do juiz da 1ª Escrivania Criminal de Colméia, Ricardo Gagliardi, que revogou a prisão cautelar do ex-senador Nezinho Alencar, preso no mês de janeiro, sob a acusação do estupro de duas meninas de seis e oito anos de idade.

 

Na mesma ocasião, o promotor de Justiça Guilherme Cintra Deleuse, também ofereceu denúncia criminal pelo crime de estupro de vulnerável. Deleuse justifica que em virtude de estar em segredo de justiça, o MPE fica impossibilitado de citar o teor da denúncia.

 

Entenda

O ex-senador Nezinho Alencar, de 67 anos, que estava preso na Casa de Prisão Provisória de Palmas desde o dia 23 de janeiro, em Palmas, suspeito de abusar sexualmente de duas crianças, de seis e oito anos, foi solto nesta quinta-feira, 10, após pagar fiança no valor de R$ 22 mil.

 

Segundo informações da Secretaria Estadual de Cidadania e Justiça, Nezinho estava em cela comum, com outros presos. A liberdade provisória foi concedida pelo juiz da 1ª Escrivania Criminal de Colméia, Ricardo Gagliardi. A decisão aponta que o ex-senador terá que cumprir medidas cautelares como não manter qualquer contato direto ou indireto com as vítimas, seus familiares ou qualquer pessoa que tenha prestado depoimento no inquérito policial, e não poderá ingerir bebidas alcoólicas, sair da cidade onde mora e nem carregar arma de fogo.

 

A esposa do ex-senador, que foi presa após tentar subornar o pai das vítimas para impedir a denúncia à polícia, foi solta no dia 4 de fevereiro.

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