O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) no Estado do Tocantins ocupou a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) na manhã desta segunda-feira, 3, e segundo o líder do movimento Antônio Marcos Nunes eles só vão desocupar o prédio após serem recebidos pelo secretário Paulo Afonso Teixeira e conseguirem levar a pauta de reivindicação, que são os cortes feitos pelo Governo Federal para a reforma agrária.
Segundo Antônio Marcos os cortes chegaram a 50% do recurso que estava destinado para a reforma agrária neste ano. “O arrocho fiscal protagonizado pelo governo federal nos atingiu”, relatou o líder do MST, ao ressaltar que as famílias que estão acampadas e assentadas sem moradia e as que esperam a muito tempo por terra vão ser prejudicadas.
“Neste dia três está todo o Brasil mobilizado nas Secretarias da Fazenda e no Ministério da Fazenda reivindicando que nós não podemos pagar pelo arrocho fiscal que o governo está fazendo, por isso trazemos a nossa pauta para o secretário para que ela chegue ao governador”, disse.
A manifestação pacífica, que conta com cerca de 200 pessoas, quer que a política econômica do governo federal seja revista já que dos R$ 3,5 bilhões que seriam destinados à reforma agrária restaram R$ 1,8 bilhão. “Esse modelo coloca em risco os direitos dos trabalhadores”, disse Marcos Antônio.
A ação integra a Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária desencadeada em todo o território nacional e tem por objetivo resguardar os direitos da classe trabalhadora camponesa.
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