O novo secretário de Saúde do Estado, Marcos Ernes Musafir esteve reunido durante todo o dia desta quarta-feira, 3, com diretores das 19 unidades hospitalares, administradas pelo governo do Tocantins, para buscar alternativas para melhorar o atendimento aos pacientes e cobrar ações efetivas dos diretores, dentre elas o cumprimento das escalas de plantões dos profissionais e servidores, principalmente no período do carnaval. “Temos que respeitar nosso cargo, nosso trabalho e principalmente aqueles que pagam nosso salário, que é o cidadão”, declarou o secretário.
Marcos Musafir declarou ainda que “vamos colocar diretrizes e lembrar que a responsabilidade de um diretor é enorme. O foco na eficiência e resultados significa, na prática, que os pacientes sejam bem atendidos e que os profissionais estejam fazendo a carga horária que eles recebem para cumprir”.
Esta foi a primeira reunião do secretário com os diretores das unidades hospitalares, desde que assumiu a gestão na última terça-feira, 2, e de acordo com a Sesau, Musafir aproveitou para abordar três pontos principais, que são os gastos, escalas de plantões e racionalização de recursos.
O secretário reforçou a responsabilidade dos diretores enquanto gestores e exigiu que os hospitais tenham escalas fechadas e que estas sejam cumpridas. “Isso já é lei, qualquer despesa que venha para a secretaria é de responsabilidade do diretor, existe a responsabilidade legal, financeira e jurídica. Não podemos pactuar com coisas erradas porque daqui a algum tempo vamos responder por isso. Não vamos permitir que não haja escalas dentro dos hospitais do Estado”, destacou.
Com relação aos salários e direitos dos servidores, Marcos Musafir disse que o Tocantins é o Estado que mais investe na Saúde e que o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) adotado é referência para outros estados. “O plano do Tocantins é um sonho para os outros 25 estados e o Distrito Federal, mas é válido lembrar que não há saúde sem recurso financeiro. O orçamento da Saúde é de mais um R$ 1 bilhão, mas orçamento não quer dizer dinheiro e, sim, uma previsão. O total de 80% do recurso é para pagar pessoas”, lembrou.
Comentários (0)