Musme notificará Estado sobre greve e cobra resposta urgente sobre pagamentos

Na tarde desta segunda-feira, 14, o Musme se reuniu para avaliar as assembleias que decidiram pela greve geral se o governo não efetuar o pagamento da data-base do ano de 2015 e definir a de 2016

Musme se reuniu ontem, em Palmas
Descrição: Musme se reuniu ontem, em Palmas Crédito: Foto: Ascom/Musme

O Movimento de União dos Servidores Civis e Militares do Estado do Tocantins (Musme/TO) vai notificar o Governo do Estado sobre decisão de greve geral dos servidores, definida em assembleias realizadas no último final de semana. Na tarde desta segunda-feira, 13, o Movimento se reuniu para discutir e avaliar o resultado das assembleias que deliberaram sobre as negociações do pagamento referente à data-base dos anos de 2015 e 2016.

 

Ao T1 Notícias o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais do Tocantins (Sisepe), Cleiton Pinheiro, afirmou que na notificação vai informar ao Governo sobre a decisão dos servidores e solicitar uma resposta urgente, ou então a greve será deflagrada. “O entendimento de todas as assembleias é que se o governo não pagar a data base vai haver greve geral. Vamos tomar as medidas necessárias para garantir os direitos do servidor. Vamos para o enfrentamento”, afirmou Pinheiro.

 

Ainda segundo o presidente do Sisepe, a data-base de 2015 não entra nas negociações e os sindicatos exigem o mês para ser inserido o pagamento da data-base de 2016. “A deliberação do Musme é que o governo cumpra o acordo já feito para 2015 e defina o mês para pagar a data-base de 2016, senão vamos para o enfrentamento”, destacou.

 

Sobre a data para notificar o governo, Pinheiro explicou que o Musme é composto por 49 entidades sindicais e associações, e que as assinaturas de todos estão sendo recolhidas para então entregar a notificação. “Vamos notificar o mais breve possível, estamos colhendo as assinaturas de todos. Ainda esta semana notificaremos o governador”, explicou.

 

Indignação

Pinheiro afirmou que o sentimento dos servidores é de indignação e que todos querem que os direitos garantidos em lei sejam cumpridos. “Há uma indignação muito grande dentro da categoria e a mesma está decidida a parar se o governo continuar não cumprindo com o acordo. O governo precisa tratar o servidor com mais respeito e cumprir a legislação”, ressaltou.

 

 

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