O Movimento de União dos Servidores Públicos Civis e Militares do Estado do Tocantins (Musme-TO) inicia nesta segunda-feira, 27, a mobilização dos servidores para fazer uma grande concentração em frente ao Palácio Araguaia no próximo dia 5 de julho, às 16 horas. A mobilização é para fortalecer a pressão ao governo do Estado para negociar o pagamento da data-base de 2015 e 2016.
Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado (Sisepe), Cleiton Pinheiro, informou ao T1 Notícias, hoje estão sendo definidas todas as ações da semana, confecção do material de divulgação e amanhã, 28, os sindicatos intensificam as visitas nas secretarias estaduais. Após a concentração a próxima decisão pode ser a deflagração da greve geral no Tocantins.
“Já estamos planejando as ações para esta semana e a convocação da categoria para uma grande concentração. Amanhã já começamos a passar em todas as secretarias, de sala em sala, convocando os servidores para a grande concentração em frente ao Palácio. Vamos conversar com os servidores para mostrar a necessidade de participar desta ação”, informou Cleiton.
A mobilização acontece apenas com os servidores de Palmas e depois será intensificada nos municípios do interior do Estado. “O governo não quer ceder em relação às negociações. A mobilização é com os servidores de Palmas e se o governo insistir, se não houver resultados, aí vamos fortalecer estas concentrações com os servidores do interior”, ressaltou.
O sindicalista justificou que está sendo informado aos servidores do interior que a concentração está sendo feita primeiro em Palmas pelo fato da Capital ser considerada o centro político do governo.
Fazendo política
Ainda de acordo com Pinheiro, o governador Marcelo Miranda (PMDB) “o governador até agora não manifestou de nenhuma forma e o pior é que o governo disse via imprensa na última sexta-feira que não tinha agenda para atender o Musme, uma vez que eles estavam com agenda cheia para atender prefeitos e lideranças políticas do interior. O governador está preocupado em fazer política e não em atender as reinvindicações legais de direito do servidor”, afirmou.
Greve próxima
Pinheiro ressaltou que o governo até o momento não apresentou nada por escrito, conforme manda a lei, e que após a concentração o próximo passo pode ser greve geral no Estado. “O governo tem que cumprir a parte dele, mas se ele se recusa, com esta concentração já estamos chegando próximo a uma greve geral. Estamos fazendo nossa parte de acordo com o que manda a lei de greve, tentando todas as formas de negociações, até mesmo para nos resguardamos de futuramente a justiça considerar a greve ilegal”, informou.
Comentários (0)