Oficiais de Justiça reagem a extinção de cargo: presidente do TJ garante direito

Em reunião com Sojusto, Ronaldo Eurípedes garantiu que direitos de oficiais serão mantidos. Categoria teme algumas mudanças como extinção de cargo, mudanças de nomenclatura e outras intervenções.

Reunião do Sojusto com presidente do TJ
Descrição: Reunião do Sojusto com presidente do TJ Crédito: Ascom Sojusto

Representantes do Sindicato dos Oficiais de Justiça Avaliadores do Estado do Tocantins (Sojusto) estiveram na tarde da última quinta-feira, 14, com o presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins (TJTO), desembargador Ronaldo Eurípedes, para tratar de algumas intervenções, que, segundo o sindicato prejudicariam a classe.

 

O motivo da reunião, que aconteceu a pedido do sindicato, se deu por causa de especulações em relação à extinção de cargo, mudanças de nomenclatura, escolaridade e outras intervenções as quais seriam desfavoráveis aos oficiais de justiça.

 

Durante a reunião, o presidente do TJTO disse que “nenhum direito dos oficiais de justiça será preterido ou mexido. O que se está começando a analisar é uma adequação à nova realidade do Judiciário Tocantinense face à breve virtualização total dos processos judiciais no Estado. Algumas funções e atribuições já estão superadas e alguns servidores precisam ser mais bem aproveitados”.

 

Os oficiais que estavam presentes na reunião se manifestaram e defenderam a manutenção da nomenclatura dos oficiais de justiça. Levaram também ao desembargador as dificuldades enfrentadas em suas Comarcas, como na de Araguaína. Eurípedes afirmou está empreendendo todos os esforços para, o mais breve possível, minimizar as problemáticas apresentadas, se comprometendo inclusive em falar com os magistrados de Araguaína.

 

O presidente do Sojusto, Roberto Faustino pediu ainda que os oficiais sejam ouvidos em todos os processos que tratem de mudanças e que todos tenham conhecimento de propostas eventualmente tratadas. Ronaldo Eurípedes tranquilizou os oficiais e pediu apoio, garantindo que os direitos dos mesmos “jamais serão desrespeitados”.

 

(Com informações da Ascom

 

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