Para Cel Edvan, indicação é questionada por questões políticas e patente é legal

Em entrevista ao T1 Notícias, o Cel. Edvan de Jesus informou que não há questionamentos sobre a sua patente por parte de seus colegas Coronéis, mas sobre a ocupação do cargo que interessa a todos.

Coronel Edvan defende patente e cargo
Descrição: Coronel Edvan defende patente e cargo Crédito: Bonifácio/T1Notícias

O Chefe do Estado Maior da Polícia Militar, Coronel Edvan de Jesus Silva, falou ao T1 Notícias sobre questionamentos em torno do seu nome no cargo de confiança no Governo e informou que a sua promoção está dentro dos requisitos necessários. Ele tinha a patente de Tenente Coronel, que foi elevada para Coronel e somente um Coronel pode exercer o cargo de Chefe do Estado Maior.

 

O Diário Oficial do Estado de 2 de janeiro trouxe a nomeação do então Coronel Edvan como Chefe de Estado Maior da PM, tendo em vista a promoção concedida aos militares em novembro do ano passado. No entanto, com os decretos do governador Marcelo Miranda que suspenderam e anularam benefícios concedidos em 2014, o oficial perdeu a promoção a Coronel e voltou ao posto de Tenente Coronel, não podendo ocupar o cargo para o qual foi nomeado. Em razão do impasse, no Diário Oficial de 11 de fevereiro, o governador comissionou Edvan ao posto de Coronel para que pudesse continuar a exercer o cargo.

 

O fato gerou inúmeros questionamentos de militares que já tem a patente de Coronel e que criticaram o fato de serem comandados por um oficial de patente menor, apontando o alto respeito pela hierarquia dentro da Polícia Militar.

 

Sobre os seus colegas Coronéis, que questionaram a sua ocupação no cargo, o Cel. Edvan destacou que a questão da não aceitação é meramente política. “A questão política é que foi o questionamento. Eles questionam o cargo porque o querem, e não a patente que me foi concedida legalmente”.

 

De acordo com cel. Edvan, no dia 5 de outubro do ano passado ele já tinha todos os requisitos para a sua promoção que aconteceu em novembro, mas ao T1 ele criticou o ato do governo passado. “Eu e mais 108 que tínhamos todos os requisitos legais deixamos de ser promovidos para fazer graça política”, disparou o Coronel ao falar sobre as mais de 2.000 promoções concedidas aos militares em novembro.

 

Segundo ele, a falta de critério foi o problema e quem tinha o direito foi prejudicado. “Fomos promovidos em novembro e, por conta dessa pouca vergonha do governo anterior, o governo atual questionou. O que precisa acontecer é deixar de tratar questões de corporação como se fosse questão política”, disse. 

 

 

Comentários (0)