Assim como os aprovados na primeira etapa do concurso da Defesa Social externam, por meio das redes sociais, sua indignação com a informação do Governo em realizar o curso de formação apenas em 2016, o presidente da Associação dos Policiais Civis do Estado do Tocantins (Aspol/TO), Paulo Sousa, também manifestou o descontentamento de toda a classe de policiais civis do Estado sobre o adiamento.
“O Estado está demonstrando total descaso com a segurança pública e com a população do Tocantins”, comentou Paulo ao destacar que o concurso da Defesa Social irá levar mais agentes às unidades prisionais e garantirá o retorno dos policiais que foram cedidos à Defesa Social pela Secretaria de Segurança Pública aos seus postos originais de trabalho. “Com o retorno dos servidores teremos um reforço significativo no serviço de investigação e prevenção de crimes”, ressaltou.
De acordo com o representante classista, a Secretaria de Defesa e Proteção Social informou durante todo o ano de 2015 que o curso de formação seria realizado em agosto. “Foi um ato unilateral e desrespeitoso não só com os aprovados no concurso, mas também com as entidades classistas e, principalmente, com a sociedade tocantinense que continua desprotegida”, disse.
A necessidade de mais agentes de segurança fica clara na análise do presidente da Aspol. “As unidades prisionais estão tomadas por facções criminosas nacionais e o próprio governador já reconheceu isso. Esta atitude impensada não contribui e só fragiliza o sistema de segurança pública estadual”, declarou o presidente da Aspol.
Ainda de acordo com Paulo, existe previsão orçamentária para este concurso e por imbróglios sobre a realização do curso de formação todo o sistema perde com a falta de servidores.
(Com informações da Ascom/Aspol)
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