Representantes de entidades classistas pedem que Governo volte a pagar no dia 1º

Além disso, os representantes querem que o governador coloque novamente na Assembleia a Leia do Igeprev, que prevê que servidores públicos efetivos façam parte da gestão do Instituto.

Cleiton Pinheiro, presidente do Sisepe
Descrição: Cleiton Pinheiro, presidente do Sisepe Crédito: Bonifácio/T1Notícias

Os representantes das entidades classistas dos servidores públicos se reuniram na manhã desta quinta-feira, 30, e após uma reunião na sede do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Tocantins (Sisepe), protocolaram ofícios junto ao gabinete do governador, solicitando que o Governo volte a pagar os salários dos servidores no primeiro dia útil do mês. As entidades destacam que o Governo havia proposto que o pagamento no 12º dia útil seria até abril, porém, o Governo anunciou na semana passada ao T1 Notícias que o pagamento deve permanecer desta forma por tempo indeterminado.

 

Outra exigência dos representantes dos sindicatos é a Lei do Igeprev. De acordo com os sindicatos, o governador Marcelo Miranda, logo que assumiu, retirou o projeto de lei da Assembleia Legislativa. Com isso, a discussão em torno da lei está parada. As entidades querem a aprovação desta lei desde 2013 e lembram que é este projeto de lei que altera a estrutura administrativa do IGEPREV e garante que somente servidores efetivos estáveis ocupem os cargos de gestão.

 

No caso do ofício relacionado à Lei do Igeprev, os representantes querem uma audiência com o governador para tratar do assunto.

 

De acordo com Cleiton Pinheiro, presidente do Sisepe, os representantes querem que a gestão do Igeprev seja dos servidores públicos efetivos. Sobre o pagamento, ele afirmou que “desde 2005 o Governo paga o servidor até 5º dia útil de cada mês e agora o governador mudou essa data, causando transtornos, uma vez que o servidor fez a projeção de suas contas no 5º dia útil, inclusive com débito em conta. Para nossa surpresa, o governo quer continuar pagando no 12º dia útil”.

 

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do Tocantins (Sintras), Manoel Miranda, disse que “o Governo tinha que manter o acordo que foi feito com os a sindicatos e outra pauta da Saúde é o pagamento das progressões, mas na próxima folha o pagamento retroativo já vai ser feito. Mas estamos repudiando a atitude do Governo, que criou uma expectativa na categoria e criou transtorno nos servidor”.

 

Manoel Miranda declarou, ainda, que o pagamento nesta data está sendo prejudicial: “o governador não sabe o quanto isso está prejudicando a vida dos servidores, são pessoas que ganham pouco, a maioria ganha pequenos salários e usava o limite do cheque especial, do cartão de crédito, e agora pagam juros e multas. O Sintras repudia essa falta de compromisso do Governo”, afirmou.

 

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