Resultados de exames apontam que material coletado em jacaré não é humano

O material foi encontrado na barriga de um jacaré-açu, em abril, por parentes de Rogério Marques de Oliveira, desaparecido dias antes, em Araguacema. Familiares acreditavam que os restos fossem dele

Exames descartam material humano
Descrição: Exames descartam material humano Crédito: Foto: Ascom/SSP

A Superintendência da Polícia Cientifica divulgou nesta quarta-feira, 18, o resultado dos exames anatomopatológico e antropológico definitivos, realizados na matéria orgânica e nos fragmentos ósseos encontrados no interior do jacaré-açu, localizado morto no município de Araguacema, no final do mês de abril, e que supostamente teria atacado um banhista. De acordo com o perito médico legista, Jorge Pereira Guardiola, diretor IML de Palmas, com esses dois resultados, “ficam dispensados os exames de DNA nas amostras, por não se tratar de material humano”.

 

Segundo o perito, estes são exames macro e microscópico feito em fragmentos ósseos encontrados no interior do animal. “No exame microscópico, inclusive a medula óssea foi examinada. Para chegar ao resultado final, o material ósseo foi submetido à descalcificação em meio ácido e laminados, corados com Hematoxilina (HE)/Eosina e analisados sobre microscopia óptica”, afirma Guardiola, ressaltando que, mesmo durante o exame macroscópico, feito no mês de abril pelo IML, a coloração e a textura da pele, comparada com material humano, já indicava que o exame de DNA não seria necessário.

 

Entenda

O material examinado foi encontrado na barriga de um jacaré-açu, em abril, por parentes de Rogério Marques de Oliveira, de 41 anos, desaparecido dias antes, na região de Araguacema. Até então, os familiares acreditavam que os restos fossem parte do corpo do homem.

 

Os ossos foram encaminhados para analises no IML de Palmas. Seu avançado estado de decomposição, causado pela digestão do animal, dificultou maior precisão do resultado preliminar no exame antropológico macroscópico, razão pela qual as amostras foram submetidas ao exame anatomopatológico. Entretanto, junto com o exame anatomopatológico, o exame antropológico definitivo também confirmou não tratar-se de material humano.

 

(Com informações da Ascom/SSP)

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