Secad reduz abastecimento na garagem: carros à disposição a noite aumenta custo

Apenas ambulâncias e viaturas da Polícia Militar estão abastecendo na Garagem Central em Palmas por ordem da Secad. Custo do combustível na cidade e carros que ficam com servidores à noite encarecem

Secad reduz abastecimento na garagem
Descrição: Secad reduz abastecimento na garagem Crédito: Bonifácio/T1Notícias

O governo do Tocantins está devendo cerca de R$ 3 milhões à Petrobras e com o abastecimento suspenso enquanto a dívida é negociada pela Secad. A consequência, segundo levantou o T1 Notícias, é que há três dias o abastecimento na Garagem Central está limitado à viaturas da Polícia Militar e Ambulâncias, o que faz com que as secretarias gastem os cartões de abastecimento na rede de postos local, no caso da capital, Palmas, com custo de cerca de R$ 0,35 centavos a mais por litro.

 

Conforme uma fonte da área ouvida pelo portal, são dois fatores aumentando os gastos com combustíveis em plena crise e contenção de despesas determinada pelo governador Marcelo Miranda. O primeiro, é que com a diferença entre o preço pago à Petrobras, de R$ 3,19 por litro, para o preço praticado na praça, de R$ 3,56, o governo gasta cerca de R$ 3 mil por dia a mais do que gastaria apenas na frota que circula na Capital.

 

“Outro problema é que muitos carros pernoitam fora da Garagem Central. Mais de 300 carros ficam com servidores durante a noite. Se ficassem na garagem a economia seria de cerca de 30%”, assegura a fonte, que prefere não se identificar. O Estado deve à Petrobras desde o mês de março deste ano. Miranda teria determinado o acerto de 6 meses que estavam atrasados, herdados do governo Sandoval Cardoso logo no começo do governo, mas a Secad - que responde pela Garagem Central - não está conseguindo manter o pagamento em dia e negocia com a distribuidora.

 

Aguardando posição do governo

 

O T1 Notícias solicitou ao governo do Estado, através da Secad, as informações oficiais sobre o assunto e aguarda retorno da assessoria de imprensa da pasta. Fontes do governo confirmam que existe uma dívida, uma negociação e a determinação de redução do abastecimento da frota.

 

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